segunda-feira, 6 de maio de 2013

Conhecendo os alimentos: CARBOIDRATOS

Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes do planeta, cuja função principal é fornecer e armazenar energia. Eles também têm função estrutural, participando da formação de membranas celulares e da estrutura de algumas outras biomoléculas, como a proteína proteoglicana.

Após a digestão e absorção dos carboidratos, a energia contida nas moléculas é convertida em ATP (adenosina trifosfato), a maior fonte de energia celular. O armazenamento da energia é feito sob a forma de glicogênio, no fígado e músculo, ou de glicose, circulante no sangue (fonte preferencial do sistema nervoso central - cérebro e nervos). A energia para o organismo também pode ser obtida pela degradação das proteínas musculares, mas isso pode ser impedido pela boa oferta de carboidratos ao organismo.

Os carboidratos podem ser chamados, também, de sacarídeos, glicídios ou açúcares e são classificados em monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos, de acordo com sua complexidade.


MONOSSACARÍDEOS
São as moléculas mais simples, com um açúcar. Geralmente, têm sabor doce, são incolores e solúveis em água. Os mais importantes são:
- glicose: principal monossacarídeo para o organismo, por ser fonte direta de energia e armazenada como glicogênio ou convertida em triglicerídeos, como forma de reserva energética. Por isso, comer carboidrato em excesso pode engordar - o açúcar que "sobra" no organismo é convertido em triglicerídeos, componente da gordura
- frutose: mais doce, encontrado em mel, frutas, refrigerantes e outros doces industrializados
- galactose: raramente encontrada livre na natureza, mais comumente associada à glicose para formar a lactose

DISSACARÍDEOS e OLIGOSSACARÍDEOS
Os monossacarídeos podem se unir e formar dissacarídeos (união de dois monossacarídeos) ou oligossacarídeos (união de 2 a 20 monossacarídeos).

Os três dissacarídeos mais importantes são:
- sacarose: formada pela união de glicose e frutose, encontrada no açúcar da cana e da beterraba
- lactose: união de glicose e galactose, produzida nas glândulas mamárias dos mamíferos lactantes. Menos solúvel e menos doce que os outros sacarídeos. Algumas pessoas podem não ter a enzima que quebra essas moléculas, como na deficiência genética da enzima ou doenças inflamatórias intestinais, e a lactose permanece no trato intestinal sem ser absorvida, causando fermentação, com gases e diarreia
- maltose: união de duas moléculas de glicose, presente em grãos em germinação

Os oligossacarídeos mais importantes são o fruto-oligossacarídeo e o galacto-oligossacarídeo. Essas moléculas possuem efeito prebiótico, ou seja, propiciam o crescimento de bactérias benéficas ao organismo.

POLISACARÍDEOS
Os polissacarídeos são formados por vários monossacarídeos e têm função estrutural e de reserva energética. Os mais importantes são:
- amido: carboidrato complexo sintetizado pelas plantas durante a fotossíntese. É uma das mais importantes fontes de carboidratos da alimentação humana, encontrado em cereais em grãos, legumes, batatas e outros vegetais
- glicogênio: formado por várias moléculas de glicose, tem origem animal. Está presente nos músculos e fígado e serve como reserva energética
- celulose: faz parte da estrutura dos vegetais. Os seres humanos não podem digerí-la, por não terem a enzima responsável pela sua quebra, mas exerce importante papel no funcionamento intestinal. As bactérias intestinais podem degradá-la e formar ácidos graxos que serão usados como energia pelas células intestinais.

Para que todos esses carboidratos sejam utilizados pelo organismo, eles são digeridos no trato gastro-intestinal por enzimas, que 'quebram" as moléculas maiores em monossacarídeos. Esses, sim, conseguem atravessar a barreira das células intestinais e caem na corrente sanguínea, distribuindo energia por todas as células do organismo.
A utilização ou armazenamento dessa energia é regulada por hormônios, como insulina, glucagon e epinefrina, entre outros. A energia não utilizada é armazenada e, o "excesso", transformado em triglicerídeos no tecido adiposo, levando ao ganho de peso.

É muito importante conhecer os alimentos e saber o que está comendo, para cuidar da sua saúde.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que preciso saber sobre nódulos de tireoide?

Os nódulos de tireoide têm se tornado muito frequente nos últimos anos. Pela palpação da tireoide, apenas 4 a 8% dos nódulos são identificáveis, mas, em exames de ultrassonografia (USG), até 67% da população apresenta nódulos!

A maioria dos nódulos de tireoide é benigna. A incidência de câncer de tireoide em pacientes com nódulos, independente de quantos estão presentes e se o nódulo foi palpável ou não, é de 9 a 13%.
Mas, alguns fatores na história do paciente ou exame físico sugerem maior risco de malignidade:

- história de radioterapia na cabeça ou pescoço
- história de radioterapia para transplante de medula óssea
- história familiar de câncer de tireoide
- exposição a alguma radiação ionizante
- crescimento rápido do nódulo ou rouquidão (o nódulo pode acometer o nervo da corda vocal e causar rouquidão)
- linfonodos aumentados na região cervical lateral (região que drena a tireoide, pode ter metástases do câncer)
- nódulo não móvel à deglutição (isso indica que ele está fixo aos tecidos ao redor, mais agressivo)

Algumas características do nódulo à USG também podem ser indicativos de nódulos malignos:

- presença de microcalcificações
- nódulos hipoecogênicos
- ausência de halo ao redor do nódulo
- vascularização aumentada no centro do nódulo, ao doppler
- margens irregulares e pouco definidas
- nódulo maior que 1cm, principalmente se maior na altura que comprimento


E o que fazer agora que tenho nódulos na tireoide?

Os nódulos menores que 1cm, sem outras características sugestivas de malignidade na história, exame físico ou USG, não precisam ser investigados. Uma pessoa pode ter o nódulo na tireoide para sempre, sem que isso acarrete comprometimento de qualquer função do organsimo.
Mas, se há qualquer outra alteração que leve a pensar em malignidade, deve ser feita a punção do nódulo (PAAF - punção aspirativa por agulha fina). A punção é o exame que retira uma porção do nódulo para ser analisada microscopicamente e possibilitar a definição diagnóstica, como uma biópsia.

Feita a punção e a análise das células, muitos resultados são possíveis. A conduta a ser tomada depende desse resultado.

1. não diagnóstico ou insatisfatório - o nódulo pode ter poucas células, que não foram suficientes para análise adequada; ou o médico que realizou o exame não conseguiu fazê-lo adequadamente. Nesse caso, o exame deve ser repetido.
2. nódulo benigno (ufa...)
3. atipia de significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado - o nódulo folicular é o único que não pode ser definido se maligno ou benigno pela PAAF. O que determina a benignidade é o tipo de cápsula do nódulo, que pode ser vista macroscopicamente. Ou seja, o paciente deve ser submetido a cirurgia e, durante o ato cirúrgico, a cápsula é analisada e o nódulo definido como benigno ou maligno
4. suspeito para malignidade - o risco é muito alto de ser um nódulo maligno e o paciente deve ser operado
5. nódulo maligno - trtatamento definitivamente cirúrgico

Qual o tratamento para os nódulos de tireoide?

Não há medicamentos para os nódulos de tireoide. Antigamente, havia uma teoria de que usar o medicamento Levotiroxina poderia diminuir o tamanho dos nódulos. Mas essa teoria não conseguiu comprovar resultados.

Se o paciente tem um nódulo benigno, nada precisa ser feito. Apenas seguimento com USG anual. Se o nódulo não crescer durante o seguimento, não é necessário mais nenhum exame. Mas, se o nódulo apresentar um crescimento maior ou igual a 20% em um ano, uma nova PAAF deve ser feita para garantir que o nódulo é benigo mesmo. Um nódulo benigno não vira maligno. Mas, raramente, pode ter ocorrido um erro na análise inicial e o nódulo não ser verdadeiramente benigno.

O nódulo maligno é o câncer de tireoide e deve ser sempre operado e seguido com muito cuidado, para evitar metástases ou recidivas. Para saber mais sobre o câncer de tireoide, clique aqui

Cada paciente deve ser analisado individualmente para que a conduta seja a melhor possível. Portanto, procure sempre um endocrinologista que saiba cuidar adequamente do seu nódulo!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dicas para diabéticos 12

O que fazer quando o indivíduo diabético ingere bebida alcoólica?

Bebidas alcoólicas podem alterar as taxas de açúcar no sangue, podendo tanto elevar a glicemia quanto abaixá-la, causando hipoglicemia.


Mesmo em indivíduos não diabéticos, o álcool pode causar alterações no metabolismo. Após a ingestão de bebidas alcoólicas, o organismo direciona a digestão preferencialmente para as partículas do álcool. Ou seja, o álcool é usado para gerar energia e calor para o corpo, mas o resto dos nutrientes circulantes não é necessário para gerar energia e é metabolizado em gordura, acumulando no tecido adiposo.

Se a pessoa se alimentou há pouco tempo ou come enquanto está bebendo, esses alimentos circulantes mantém a glicemia elevada e vão ser transformados em gordura posteriormente, principalmente os "petiscos" gordurosos que acompanham a bebida alcoólica. Se a pessoa está em jejum, o álcool rapidamente sai da corrente sanguínea para ser metabolizado e o nível da glicemia cai, levando à hipoglicemia, mesmo em indivíduos não diabéticos.

Quando um indivíduo diabético beber, deve fazê-lo com moderação (assim como qualquer outra pessoa...). Se beber cervjea, não deve exagerar na comida, pois esta bebida tende a aumentar mais as taxas de glicemia que o vinho. No caso de bebidas destiladas, como vodka, pinga, uísque ou rum, nunca deve ficar de estômago vazio, pois a hipoglicemia pode ser grave!

Além disso, o álcool leva ao ganho de peso, o que piora o controle do diabetes.

O vinho em pequenas quantidades pode ser permitido ao indivíduo diabético.

Mas, lembre-se, beba sempre com moderação e converse com seu endocrinologista sobre esse assunto!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os erros mais comuns na hora de perder peso


Agora que já passaram as festas, todo mundo já comeu o que devia e não devia, começa a corrida para perder os quilinhos ganhos. Nessa hora, alguns erros são muito comuns:

1. Fazer dietas rigorosas demais - ninguém consegue manter por muito tempo uma dieta em que passe fome. Assim que desistir das restrições e voltar a comer como antes, os quilos também voltam.

2. Ter obsessão com a balança - não adianta subir na balança o tempo todo. O mais importante é perceber nas roupas e no seu bem estar o resultado da melhora da alimentação. Pesar-se esporadicamente, e na mesma balança, é muito melhor.

3. Não procurar acompanhamento profissional - sem um acompanhamento adequado, há o risco de se escolher as dietas e exercícios inadequados e não atingir o seu objetivo.

4. Traçar objetivos impossíveis - um bom resultado é atingido quando é perdido 0,5 a 1,0kg por semana ou 5 a 10% do peso inicial ao final do tratamento. Não é saudável perder muitos quilos logo no início da dieta.

5. Ignorar o fator genético - a obesidade, realmente, tem um fator genético associado. Se sua família tem muitos gordinhos, mas você ainda está dentro do peso normal, não pode deixar de lado os cuidados com alimentação e exercício. Mas se você também está acima do peso, não pode traçar um objetivo exagerado para a perda de peso. Pense no melhor resultado para a saúde, e não apenas estético.

6. Pular refeições - ficar sem comer por muitas horas não ajuda a emagrecer. Para perder a gordura que está no tecido adiposo, o organismo precisa manter o metabolismo ativo. Se ficarmos muitas horas em jejum, o metabolismo diminui e "economiza" a energia do tecido adiposo.

7. Contar somente com os remédios - os remédios, quando bem indicados, são uma ajuda na perda de peso, mas não fazem milagres. Os remédios podem diminuir a ansiedade e/ou aumentar o metabolismo, fazendo o corpo gastar um pouco mais de energia. Mas se a ingestão é maior do que o gasto, os quilos continuam se acumulando.

8. Relaxar depois de emagrecer - engordar não é como pegar catapora, que acontece só uma vez na vida. Se você ganha peso, depois perde e para de se cuidar, você ganha peso novamente. A composição corporal é dinâmica, está sempre mudando. Relaxar depois de perder peso só vai dar mais trabalho para perder novamente.

9. Exagerar nas atividades físicas - a atividade física é um dos principais responsáveis pela perda de peso. Mas tudo deve ser feito com moderação e acompanhamento profissional. Se você exagera, corre o risco de se machucar e precisar ficar de repouso, o que vai fazer voltar o peso perdido.

Para perder peso e manter-se saudável, o importante é aprender a comer direito sempre e fazer atividade física regular. Não é preciso passar fome e deve-se sempre levar em conta o fator genético. Não há milagre para perda de peso.

Procure sempre um endocrinologista para ter o acompanhamento adequado.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Iniciando os Exercícios Físicos



Por Cris Dissat e Diogo Ribeiro

Se você está pensando em começar a se exercitar, seja por vontade própria ou por orientação médica, saiba que um dos pontos mais importantes na hora de escolher a atividade é que você goste do que está fazendo. A lista de vantagens é grande e vai da física à psicológica, e quem começa se sente tão bem que é quase impossível não admitir que a vida dá uma grande virada. Não importa se for uma simples caminhada ou uma partida de basquete, se você é adulto ou criança, o importante é praticar.


Primeiros Passos
Segundo os especialistas da área, as principais melhorias de quem pratica atividades físicas regulares são controle do peso corporal, fortalecimento muscular e redução de dores nas costas, correção postural, aumento da resistência física, além de melhora da circulação sanguínea, função intestinal, vesicular e sexual. Do ponto de vista psicológico, os exercícios têm efeito antidepressivo, pois promovem mais confiança, aumento da autoestima, redução do estado de ansiedade e estresse.

Mas qual deve ser o primeiro passo?
Antes de sair correndo por ai, o primeiro é passar por uma avaliação médica, com exame de rotina que inclua verificação de peso, IMC, pressão arterial, avaliação do histórico familiar de doenças, dosagens de glicemia, colesterol, entre outros. Teste ergométrico e ecocardiograma não são realizados em todos os pacientes, sendo solicitados conforme o risco cardiovascular, idade e histórico familiar. Com base nessas informações, o médico poderá então avaliar e prescrever o tipo de exercício e a intensidade adequada para cada indivíduo.

Mesmo que todos os resultados sejam favoráveis, as atividades devem ser iniciadas com exercícios leves e de preferência aeróbicos. O ideal é começar com caminhada ou natação, com duração de 30 minutos a 1h, sempre tentando manter a frequência cardíaca entre 60% e 70% da frequência máxima. Sempre começar devagar e ir aumentando a duração e frequência do exercício aos poucos. O ideal são 150 minutos por semana, divididos em pelo menos três dias.

É preciso lembrar que o corpo precisa de um tempo para se acostumar a nova rotina, e isso acontece aos poucos. A empolgação inicial é normal, principalmente quando os resultados começam a aparecer, mas realizar a atividades em uma intensidade maior do que a prescrita ou por tempo prolongado pode levar a dores musculares e lesões, obrigando o paciente a interromper os exercícios.

Cuidados Especiais
No caso das pessoas com sobrepeso ou obesidade, os especialistas explicam que os cuidados devem ser redobrados, pois os riscos de lesão aumentam devido à sobrecarga nas articulações. O ideal é começar com exercícios na água, pois diminuem ou anulam o impacto.

Já no caso de pessoas com diabetes, é fundamental manter atenção constante ao nível de glicemia. O risco de hipoglicemia aumenta durante o exercício, principalmente se estiver usando insulina ou comprimidos. É importante ficar atento, também, a hipoglicemia tardia, que acontece horas após a finalização da atividade.

Se para os jovens a prática promove uma série de efeitos benéficos, imaginem quem já está um pouco mais maduro. As pessoas com idade acima de 50 anos ou idosas podem, e devem, se preocupar com isso também. Mas além dos cuidados gerais, é preciso ficar atento e seguir à risca as orientações médicas. Consultas médicas periódicas e respeitar os limites do corpo são dois pontos que se tornam ainda mais importantes entre as pessoas da “melhoridade”.

Pronto, com essas dicas em mente, tênis no pé, uma roupa leve e muita água, você está preparado para deixar o sedentarismo de lado. Agora é só praticar. E por que não aproveitar o ano novo para dar o pontapé inicial?

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Conhecendo os alimentos: PROTEÍNAS

As proteínas

As proteínas são moléculas formadas por conjuntos de aminoácidos e são encontradas tanto em alimentos de origem animal quanto vegetal. Estima-se que existam mais de 100mil diferentes tipos de proteínas.

A principal função das proteínas é estrutural, ou seja, ela faz parte da estrutura de todos os tecidos do nosso organismo. Além disso, agem na formação de enzimas, hormônios e anticorpos, participam da regulação de energia do corpo e são fundamentais para o equilíbrio do organismo.

As proteínas devem estar presentes na alimentação em qualidade e quantidade adequadas, pois são moléculas chamadas essenciais (o organismo não consegue formá-las sem a matéria prima da natureza).

As fontes de proteínas de origem animal são consideradas completas - ovos, leites, carne, peixes e aves.


Mas os alimentos de origem vegetal também são fontes importantes de proteínas. As leguminosas, como feijão, lentilha, soja e grão de bico, têm alto conteúdo proteico (10-30%), mas não contêm o aminoácido metionina. Os cereais, como arroz, trigo e milho, contém de 6 a 15% de proteínas, mas são deficientes do aminoácido lisina. As frutas e hortaliças fornecem 1 a 2 g de proteínas para cada 100g de alimento.

As deficiências de aminoácidos nos vegetais pode ser resolvida pela combinação de diferentes alimentos. A clássica mistura brasileira de arroz (deficiente em lisina) e feijão (deficiente em metionina) é considerada de boa qualidade proteica, pois seus aminoácidos se completam.

Cuide sempre da sua alimentação, para manter sua saúde em dia. Conhecer os alimentos é importante para saber escolher os mais adequados.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia Nacional de Combate à Hipertensão

Dia 26 de abril é o Dia Nacional de Combate à Hipertensão. A hipertensão ("pressão alta") é uma doença crônica muito prevalente no mundo todo e que pode ser prevenida facilmente, adotando-se hábitos de vida saudáveis.

É uma doença "silenciosa", causa poucos sintomas e, quando eles ocorrem, geralmente indicam níveis de pressão arterial muito mais altos que o normal. Os níveis normais de pressão são até 130x85mmHg, acima disso, temos a hipertensão arterial.

A hipertensão é secundária a um conjunto de fatores genéticos e ambientais e a incidência aumenta muito com o envelhecimento. Hábitos de vida saudáveis como atividade física regular, evitar o tabagismo, diminuir o consumo de sal e evitar o sobrepeso e a obesidade podem evitar e tratar a doença.

As consequências da hipertensão arterial são graves. Ela pode levar a insuficiência renal, com necessidade de diálise, aumenta o risco de infartos do miocárdio, derrames cerebrais, insuficiência cardíaca, comprometimento visual e impotência sexual.

O tratamento da hipertensão envolve as mudanças de hábitos de vida e uso de medicamentos. Existem inúmeros tipos de medicamentos para essa doença, apenas o seu médico pode indicar o melhor para o seu caso.

Para saber mais sobre hipertensão arterial, clique aqui.

A hipertensão arterial é uma doença grave e, assim como o diabetes, muito subestimada pela população em geral. Se você ou alguém da sua família é hipertenso, converse com seu médico e veja quais as melhores alternativas para mante sua pressão dentro do normal.