sábado, 30 de outubro de 2010

Corra para o sol

Extraído da revista Runner´s World


A vitamina D é importante para a saúde dos ossos e sua deficiência pode causar doenças ósseas graves (embora raras), como o raquitismo. Além disso, a manutenção de níveis adequados de vitamina D pode trazer benefícios ainda maiores à saúde, incluindo menor risco de câncer, diabetes e doenças cardíacas, além da melhora no desempenho esportivo. "Com suficiente vitamina D", aponta o médico John J. Cannell, presidente do da ONG californiana Vitamin D Council, "você correrá mais e mais rápido, poderá se recuperar com mais rapidez e se machucará menos".

A vitamina D pode turbinar seu desempenho na corrida, mas é provável que você esteja com níveis baixos desse nutriente

 A deficiência de vitamina D não apresenta quase nenhum sintoma, portanto uma das únicas formas de saber se você tem a quantidade adequada no organismo é fazendo um exame de sangue. Corredores que vivem no sul e sudeste do Brasil, onde o sol no inverno muitas vezes não é forte o bastante para produzir a vitamina, correm maior risco que os outros. Pessoas que usam bloqueador solar, que passam muito tempo em ambientes fechados ou de pele morena (a maior pigmentação funciona como um filtro solar natural) também têm risco de apresentar deficiência. A deficiência de vitamina D é uma epidemia mundial da atualidade.

As orientações oficiais atuais são de que adultos com até 50 anos de idade consumam 200 unidades internacionais (em inglês, International Units: IU) de vitamina D por dia (o equivalente a 90 g de atum enlatado); aqueles na faixa etária de 51 a 70 anos precisam de 400 IU. Mas, muitos especialistas acreditam que isso não chega nem perto do bastante. "As recomendações precisam ser revistas," diz Michael F. Holick, professor de medicina, fisiologia e biofísica na Universidade de Boston. Holick recomenda ingerir entre 200 e 400 IU de vitamina D por dia por meio da alimentação.

Embora não existam muitos alimentos ricos na vitamina, já começam a ser lançados no Brasil alguns produtos enriquecidos com o nutriente (veja quadro abaixo). "Como até os alimentos mais ricos contêm apenas algumas centenas de IU, os corredores deveriam pensar em ingerir um suplemento diário de vitamina D com 2 000 IU", aconselha Holick.

Holick sugere exposição moderada ao sol: de 10 a 15 minutos nos horários mais quentes, entre o fim da manhã e o meio da tarde, duas ou três vezes por semana, especialmente nos meses mais quentes do ano. (Aconselha, porém, a proteger as mãos e o rosto com filtro solar, pois eles são mais suscetíveis aos danos causados pelos raios ultravioletas.) Nesse período, é possível produzir de 1000 a 3000 IU de vitamina D, que ficará armazenada em seu organismo por mais tempo do que a vitamina conseguida por alimentos ou suplementos. "Existe pouca evidência de que a exposição moderada ao sol aumente o risco de câncer de pele", afirmam Holick e outros especialistas. Ainda assim, a American Academy of Dermatology, que recentemente reconheceu que a proteção solar pode causar deficiência de vitamina D, não incentiva a exposição ao sol como maneira de aumentar os níveis do mineral e recomenda a obtenção de vitamina D por alimentos e suplementos.

Leia a reportagem completa: http://runnersworld.abril.com.br/materias/vitamina/

Abandone o sedentarismo e cuide de você!

O sedentarismo, hoje em dia, é considerado uma doença. É um grande fator de risco para doenças do coração, mesmo que você não tenha mais nenhum fator associado (diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, tabagismo, etc). Ou seja, levante do sofá e cuide de você!!

E você não precisa começar com nada muito intenso de uma vez só! Comece devagar, com uma caminhada, por exemplo.
Tente iniciar uma caminhada leve, com poucos minutos, devagar, e ir aumentando progressivamente. Aos poucos, o corpo vai se sentir muito melhor e vai sentir falta no dia que você não fizer nenhuma atividade física.

Leia mais no link http://runnersworld.abril.com.br/materias/caminhada/ . Tem até uma planilha, para você começar sua caminhada bem programada e cuidar da sua saúde direitinho!!

Mas não se esqueça de conversar com seu médico antes e fazer alguns exames de check up! Algumas pessoas que se mantiveram sedentárias por muito tempo podem sobrecarregar o coração ao iniciar uma atividade física sem orientações. Faça sempre uma avaliação antes de começar!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Adoçantes fazem mal?

Especialistas garantem que não há qualquer resultado concreto que comprove essa afirmação. 

A FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano responsável pela regulação de drogas e alimentos nos Estados Unidos, aprova cinco adoçantes não nutritivos: acessulfame potássio, aspartame, neotame, sacarina e sucralose. Todos foram submetidos a rigorosos estudos, que mostraram ser seguros quando consumidos pelo público, incluindo pessoas com diabetes. Para gestantes, há evidências de que aspartame, sucralose, acessulfame e estévia podem ser utilizados com segurança.

A pesquisa por adoçantes começou na tentativa de substituir matérias primas naturais importadas de países tropicais, como a cana-de-açúcar produzida no Brasil. No século XIX foi desenvolvido o xarope de amido e em 1879, a sacarina. No ano de 1937, surgiu o ciclamato e em 1965, o aspartame.

Quantidade Máxima Diária

Muitos estudos já comprovaram que o uso comedido dos adoçantes é seguro para o ser humano. Mesmo assim, há muitas dúvidas acerca do assunto. Na tabela abaixo, vê-se a quantidade máxima diária permitida para o uso de diversos tipos de adoçantes não calóricos. Para a sacarina, por exemplo, o limite pode chegar a 5mg/kg/dia por dia. Isso equivale a cerca de 25 colheres de chá ao dia de sacarina. 

Edulcorante  Limite (em mg/Kg) ao dia  Data de descobrimento Extração
Acesulfame-K  15 1967 Produzido a partir de um ácido da família do ácido acético.
Aspartame  50 1965 Combinação química de dois aminoácidos (acido aspártico e fenilalanina)
Ciclamato  40 1937 Composto a base de um derivado de petróleo
Estevia  5,5 Identificada em 1905, mas índios guaranis já conheciam suas propriedades há séculos Extraído da folha de Estévia
Sacarina  5 1879 Extraído de um derivado do petróleo
Sucralose  15 1976 Molécula modificada da sacarose          

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Osteoporose - texto da Folha de São Paulo 21/10/10

Brasileiro não sabe como prevenir a doença 

GABRIELA CUPANI
DE SÃO PAULO
O brasileiro não conhece bem as causas, o diagnóstico ou as formas de prevenção e tratamento da osteoporose. Isso é o que revela uma pesquisa inédita, encomendada pelo laboratório Novartis, para avaliar o grau de conhecimento sobre a doença.
O levantamento ouviu 2.000 pessoas com mais de 18 anos em nove capitais, incluindo portadores de osteoporose e pessoas saudáveis.
Os dados mostram que 33% não sabem como prevenir a doença.
Embora grande parte saiba que o problema está relacionado à ingestão de cálcio, 78% desconhecem a importância dos exercícios físicos.
Apenas a minoria -1%- sabe que o álcool e o cigarro estão relacionados à osteoporose. Além disso, 17% acreditam que o problema não traz riscos à saúde.

ESPERADO
"De certa forma, o resultado era esperado, porque há desconhecimento até entre os médicos, que acabam transmitindo informações errôneas", diz o ortopedista Márcio Passini, do Hospital das Clínicas de São Paulo e presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Passini lembra que três em cada quatro pacientes só são diagnosticados depois de uma fratura. "A doença não tem cura, mas o tratamento reduz o risco de fraturas, que é o que queremos."
A pesquisa também revelou que 28% dos brasileiros desconhecem o tratamento. Entre os portadores, 17% não seguem nenhuma terapia.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2110201003.htm


Procure seu endocrinologista para começar a se prevenir contra a osteoporose, antes que você tenha uma fratura!!!

 Veja mais nos posts 
http://endocrinonews.blogspot.com/2010/07/prevenindo-osteoporose.html
http://endocrinonews.blogspot.com/2010/06/voce-conhece-osteoporose.html
                               

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dia do Médico!!!!

Já que hoje é dia do médico, você sabe realmente o que faz um endocrinologista?

Veja a seguir alguns exemplos:

1) Diabetes: Se você tem excesso de peso, parentes com diabetes, hipertensão ou alterações de gordura no sangue, tem alto risco de desenvolver diabetes! Mas se você bebe muita água, urina muito e está perdendo peso involuntariamente, pode já estar diabético.

2) Colesterol e Triglicerídeos: A alimentação errada e algumas doenças podem levar ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos em adultos e criança, aumentando o risco de infarto ou derrame.

3) Obesidade: A obesidade representa um risco para a saúde das crianças e dos adultos. O tratamento orientado pelo especialista evita uma série de complicações, como as cardiovasculares, ortopédicas, entre tantas outras!

4) Osteoporose: Fraturas frequentes podem significar enfraquecimento ósseo. Procure o seu endocrinologista antes que elas ocorram, para prevenir ou tratar a perda óssea.

5) Tireóide: Nódulos ou aumento de volume do pescoço; nervosismo; insônia e alterações no ritmo intestinal; coração acelerado; perda ou ganho de peso; excesso de frio ou calor podem revelar distúrbios da tireóide.

6) Crescimento: O crescimento deficiente ou excessivo pode ocorrer em função de alterações hormonais, nutricionais ou genéticas.

7) Distúrbios da Puberdade: Aparecimento precoce ou tardio dos sinais de puberdade (mamas, pelos pubianos, aumento do volume testicular) inidicam distúrbios hormonais e precisam ser investigados o mais rápido possível, para não trazerem consequências para a criança ou adolescente.

8) Distúrbios da Menstruação: Alterações do ciclo menstrual (falta de menstruação ou menstruação mais de uma vez ao mês) podem significar problemas hormonais. Principalmente se associados a excesso de pelos no corpo.

9) Excesso de Pelos: Mulheres com excesso de pelos na face (hirsutismo), acne ou amento da musculatura, podem estar com produção excessiva de hormônios masculinos.

10) Doenças da Glândula Supra-Renal: Aumento de peso, estrias avermelhadas, pelos excessivos, pressão alta ou baixa, puberdade precoce, além do escurecimento da pele podem significar problemas na glândula supra-renal.

12) Doenças da Hipófise: Tumores da hipófise podem levar à presença de leite nas mamas, fora do período de amamentação, alterações na libido e fertilidade, além de mudanças faciais, aumento do número do sapato, dores de cabeça e distúrbios da visão.

13) Reposição Hormonal da Menopausa: A reposição hormonal é um tratamento eficaz, feito com hormônios iguais ao da própria mulher, para amenizar o desconforto e os riscos causados pela menopausa.


14) Andropausa: Os hormônios masculinos podem diminuir quando o homem envelhece. Nesse caso, alguns homens podem sentir cansaço, diminuição da força muscular e disfunção sexual, necessitando da ajuda do especialista para fazer reposição hormonal.


Procure sempre um endocrinologista!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O que fazer quando aparecem nódulos na tireóide??

Os nódulos de tireóide estão cada vez mais presentes nos consultórios médicos, atualmente. Antigamente, o único meio de se examinar a tireóide era a palpação do pescoço. Hoje em dia, a ultrassonografia (USG) de tireóide é um exame muito solicitado e, com isso, muitos nódulos imperceptíveis à palpação são encontrados... Aproximadamente 50 a 60% das pessoas apresentam nódulos de tireóide quando realizam USG, na proporção de 6 mulheres para cada homem.

Os nódulos podem ser apenas uma alteração na estrutura da glândula, o chamado nódulo colóide, ou podem ser tumores benignos (adenoma) ou malignos (câncer). O câncer de tireóide é muito raro, apenas 5% dos nódulos de tireóide, e tem uma mortalidade baixíssima.

O principal problema quando se descobre um nódulo de tireóide é definir se ele é ou não maligno. Apesar da baixa incidência, não podemos deixar passar uma doença que pode ser curada precomente.
Alguns nódulos tem características claramente benignas à USG, mas alguns devem ser analisados microscopicamente. Para isso, é solicitada a punção aspirativa, geralmente guiada por USG, com análise das células. Na maioria das vezes, o diagnóstico é facilmente definido com essa análise, mas, em outras, ela pode ser inconclusiva.
A situação mais difícil é o chamado nódulo folicular, que só pode ser definido como benigno ou maligno quando avaliada a sua cápsula. Ou seja, é necessária a cirurgia de tireóide para o diagnóstico definitivo.

A cirurgia sempre está indicada nos casos de nódulos malignos. Para os nódulos benignos, há indicação de cirurgia se forem grandes, causando desconforto ao engolir, deitar, respirar ou se o paciente estiver esteticamente incomodado.
Quando não é operado, o nódulo deve ser acompanhado por um endocrinologista, com USG seriadas, a cada 6 meses a 2 anos, de acordo com o caso.

Procure sempre um endocrinologista para avaliar a necessidade de USG de tireóide ou de punção de algum nódulo já encontrado!



domingo, 10 de outubro de 2010

Deu vontade de um docinho, mas não quer sair da dieta?


Creme de papaia diet

Com esta sobremesa, é fácil satisfazer a vontade de comer um doce sem peso na consciência! O mamão papaia é leve, light e faz super bem para o organismo. Batido com sorvete diet, vira um creme delicioso, leve e digestivo! E é facílimo de preparar!!


Ingredientes

1 mamão papaia médio
2 bolas de sorvete de creme diet

Modo de Preparo

1. Descasque o mamão, corte-o ao meio e retire as sementes.

2. No liquidificador, bata o mamão e o sorvete de creme diet até obter um creme homogêneo. Sirva imediatamente.

Por porção: 81 calorias


Acesse essa receita e muitas outras no site www.panelinha.ig.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Frutas e vegetais são melhores do que parecem

Talvez uma das primeiras coisas que ouvimos quando começamos a entender algo sobre a alimentação é que temos que comer frutas, legumes e verduras, pois são bons para a saúde e blá, blá, blá... e na verdade são mesmo. E existem vários motivos para consumi-los regularmente. Não só ajudam por conterem índices reduzidos de gordura, mas também a combater doenças.

Eles contêm substâncias que podem reduzir o risco do desenvolvimento de diversos problemas de saúde, como câncer, pressão alta, colesterol e problemas intestinais, entre outros. Isso já é um bom motivo para incluí-los diariamente na sua dieta e não somente quando resolver fazer um regime.

Por causa disso, é cada vez maior a atenção dada a essa classe de alimentos capaz de prevenir doenças, tanto por parte dos consumidores, como dos pesquisadores. Um exemplo é que 44% dos brasileiros estão escolhendo os seus alimentos com base na relação que eles têm com a saúde.

Comece a incluir mais no seu cardápio esse grupo de alimentos e fazendo uma reeducação na sua casa desde cedo. Quem sabe, em um futuro próximo você levará o seu filho ao supermercado e ele pedirá pra você comprar brócolis ao invés de chocolate?!

leia mais no site http://www.nutrella.com.br/nutricionistas-dicas.php

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Diet X Light


Você sabe qual a diferença entre um alimento "light" e um "diet"?

O alimento é considerado light quando tem redução de, pelo menos, 25% de qualquer nutriente ou calorias quando comparado ao alimento convencional.

O alimento diet tem ausência total de um nutriente e é indicado para pacientes que apresentam algum tipo de exgência física, metabólica, fisiológica e/ou patológica, como os pacientes com diabetes, hipertensão, doença celíaca, fenilcetonúria, etc.

Para pacientes diabéticos, o ideal é consumir alimentos diet, que não contêm nada de açúcar. Antes de consumir produtos light, devem sempre conferir o rótulo para checar a quantidade de açúcar presente.

E muito cuidados com as denominações e rótulos! O chocolate diet, por exemplo, não tem açúcar, mas tem uma quantidade de gordura superior ao chocolate convencional, podendo ter mais calorias que o chocolate convencional.

Converse com seu endocrinologista para decidir quais os alimentos mais indicados para você!!!!


Dicas para diabéticos 3

O que fazer em caso de  hipoglicemia

Os pacientes diabéticos são mais susceptíveis à hipoglicemia, principalmente aqueles em uso de insulina.
Os sintomas são os mesmos da hipoglicemia em pacientes não diabéticos - tremores, fraqueza, fome, suor frio, sonolência, confusão mental, desmaios (ver post sobre Hipoglicemia).

É importantíssimo saber reconhecer os sintomas de hipoglicemia, para tratá-la o mais rápido possível e evitar complicações graves, como crises convulsivas ou coma.


Se o paciente estiver acordado:
      - tomar um copo de suco de fruta com açúcar, uma lata de refrigerante não dietético, chupar duas a quatro balas não dietéticas ou um copo de água com açúcar


Se o paciente estiver desacordado:
      - colocar açúcar ou mel (uma colher de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes; massagear a bochecha, para aumentar a saliva e derreter o açúcar ou mel, e acelerar a absorção
      - NÃO dar líquidos, pois o paciente pode engasgar e aspirar o líquido
      - quando a pessoa começar a acordar, dar suco, refrigerante ou balas não dietéticos
      - se a pessoa não responder ou estiver em coma profundo, aplicar uma ampola de Glucagon intramuscular ou subcutânea; quando acordar, dar suco, refrigerante ou balas não dietéticos

                ** todos os familiares ou amigos próximos de pacientes diabéticos usuários de insulina, principalmente portadores de diabetes tipo 1, devem conhecer a ampola de Glucagon e saber usá-la, para emergências. Esse medicamento é vendido em farmácias e deve ser mantido em geladeira.

A hipoglicemia é uma situação muito grave para um paciente diabético e deve ser rapidamente reconhecida e revertida. Converse com seu endocrinologista se tiver dúvidas.