quarta-feira, 30 de junho de 2010

Delícias saudáveis!

Para quem ainda não acha que é possível alimentos saudáveis serem gostosos, apetitosos, estou colcando aqui uma receita deliciosa de macarrão!

Espaguete integral com cogumelos light

 


Ingredientes

100 g de macarrão integral
200 g de shimeji
2 colheres (sopa) de cebolinha picada
1 colher (sopa) de shoyu (molho de soja)
1 colher (sopa) de margarina light
papel-manteiga

Modo de Preparo

1. Leve uma panela com 2 litros de água ao fogo alto.

2. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).

3. Lave os cogumelos sob água corrente. Reserve.

4. Separe uma folha de papel-manteiga do tamanho de uma folha de papel sulfite. No centro da folha de papel-manteiga, disponha os cogumelos, a cebolinha picada e o shoyu. Dobre o papel, fazendo um envelope e aperte bem todas as pontas para que o molho não vase. Leve ao forno por 20 minutos.

5. Quando a água da panela ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar até o ponto al dente, ou seja, a massa deve ficar um pouco durinha. Transfira para um escorredor e passe sob água fria.

6. Retire os cogumelos do forno, coloque-os numa tigela e acrescente a margarina. Misture bem.

7. Numa travessa, coloque o macarrão e regue com o molho. Sirva imediatamente.

Por porção: 106 calorias

Vários sites têm muitas dicas de receitas light e deliciosas. Essa receita é do site http://panelinha.ig.com.br/site_novo/home/

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Transtornos alimentares, tão comuns atualmentes

O mundo vive hoje uma busca incessante pelo "corpo perfeito", o que gera angústia e frustação para quem acha que não se enquadra nesse perfil. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 53% das mulheres (~45 milhões de mulheres) faz algum tipo de regime. Isso interfere diretamente no estilo de vida e comportamento da pessoa, podendo provocar os transtornos alimentares.

Transtornos alimentares não são doenças endocrinológicas, mas geram conseqüências, como diversos distúrbios hormonais que, aí sim, envolvem os endocrinologistas. Por isso, a presença de um endocrinologista é útil e necessária, junto à equipe multiprofissional, no diagnóstico e no tratamento destes transtornos.

Os principais transtornos alimentares são bulimia, anorexia e compulsão alimentar. Todos acomentem muito mais mulheres jovens, mas também ocorrem em mulheres mais velhas e homens.

Anorexia
É o mais grave dos transtornos e o mais difícil de ser tratado. A anorexia apresenta a maior taxa de mortalidade ao ano entre todos os transtornos psiquiátricos (5-15% dos casos de anorexia). As causas de morte vão desde inanição até suicídio.
Pacientes anoréxicos têm uma grave distorção da autoimagem, enxergam-se gordos mesmo estando magros. Isso causa depressão e os leva a restringir cada vez mais a alimentação, de forma exagerada e  perigosa.
No início, os sintomas são pouco perceptíveis, pois o anoréxico finge estar se alimentando e chega a usar roupas largas, mas alguns casos são extremamente graves, provocando desnutrição profunda, com necessidade de internação em UTI antes do tratamento psiquiátrico. Alguns sinais indicativos são a magreza extrema, parada da menstruação, queda de cabelos, pele ressecada, desânimo, irritabilidade, preocupação exagerada com o corpo.
Geralmente, o paciente com anorexia não percebe o problema, acha normal querer controlar a alimentação. As pessoas em volta também demoram a perceber o problema, apesar de insistirem em dizer que está magro demais e que deve se alimentar melhor.
O tratamento depende muito do paciente, é importante que a pessoa queira se tratar e que entenda que o sucesso do tratamento depende de sua força de vontade e colaboração com os profissionais. É importante, também, que os parentes e amigos aprendam a lidar com a situação e mantenham-se interessados no tratamento. Apenas 40% dos pacientes conseguem se curar.

Bulimia
A bulimia é mais difícil de ser diagnosticada, porque os pacientes, em geral, são magros ou com leve sobrepeso, comem normalmente, inclusive alimentos calóricos. O problema da bulimia são os episódios de compulsão alimentar, com ingestão de enorme quantidade de alimentos calóricos em pouco tempo, e o arrependimento logo em  seguida. Para não engordar, a pessoa usa métodos compensatórios, como provocar vômitos, abusar de laxantes e diuréticos, ou fazer exercícios extenuantes.
Alguns sinais podem indicar o transtorno - aqueles que provocam vômitos apresentam dores ao engolir, dores de estômago, feridas na garganta e nos dedos, cáries; o uso crônico de laxantes provoca diarréia no início, mas prisão de ventre posteriormente. Tanto vômitos quanto diarréia podem levar a perda de eletrólitos importantes ao organismo e desidratação, provocando cãimbras, formigamentos, fraqueza muscular. Esses pacientes têm idas recorrentes e demoradas ao banheiro.
Em geral, o paciente tem muita vergonha da situação, e não admite o transtorno. É essencial, também nesse caso, o acompanhamento psicológico e o apoio dos familiares e amigos.

Compulsão alimentar
Os pacientes com esse transtorno, em geral, são obesos e têm histórias de fracassos repetidos em tratamentos para perda de peso.
O transtorno caracteriza-se por episódios frequentes de grande consumo de alimentos calóricos e de baixo valor nutritivo, num curto espaço de tempo (binge eating - "orgia alimentar"). Por exemplo, o paciente come em um tempo menor que duas horas um pacote de bolachas, um pote de sorvete, um sanduíche, uma garrafa de refrigerante e uma caixa de bombons. A maioria dessas pessoas tem vergonha e sentimento de culpa, e come escondida, mas não recorre a métodos compensatórios para evitar o ganho de peso.
Esse distúrbio também necessita de tratamento psicológico e aceitação do paciente em relação ao problema e a necessidade de tratamento.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lipodistrofias

As lipodistrofias são um grupo de doença muito pouco conhecido pela população em geral e por muitos médicos, também. Lipodistrofia é a perda de tecido adiposo em determinado local do corpo. Ela pode ser adquirida ou familiar, generalizada ou parcial.

Atualmente, é dito que o tecido adiposo é o maior órgão endócrino do corpo e, por isso, a lipodistrofia faz parte das doenças tratadas por endocrinologistas.  O tecido adiposo produz inúmeras substâncias que agem nele mesmo ou em outros órgãos, e sofre ação de substâncias vindas de outros lugares do organismo (hormônios). Portanto, uma doença que altere a disposição de tecido adiposo no nosso corpo tem inúmeras consequências no metabolismo.
Sem tecido adiposo para armazenar a gordura, ela tem que ir para algum lugar, e começa a se acumular no fígado (esteatose hepática), nas partículas do sangue (colesterol alto e, principalmente, triglicerídeos altos) e nos músculos. O excesso de gordura nos músculos aumenta a resistência à ação da insulina nas células e o excesso de gordura circulante diminui a capacidade do pâncreas de secretar insulina, levando ao diabetes.

Formas familiares
- Generalizada (lipodistrofia de Berardinelli-Seip): ausência quase completa do tecido adiposo, com musculatura muito evidente no corpo todo, inclusive face. É reconhecida já ao nascimento ou infância e esses pacientes têm crescimento acelerado, idade óssea avançada para a idade, desenvolvem esteatose hepática e aumento de triglicerídeos na infância e diabetes na adolescência.


- Parcial (síndrome de Dunnigan - 220 casos descritos): perda progressiva do tecido adiposo nos braços e pernas durante a puberdade e, posteriormente, em abdômen e tórax. A gordura é preservada ou aumentada em face, pescoço e intrabdominal.O diabetes, geralmente, se desenvolve a partir dos 20 anos, associado aos triglicerídeos elevados.



Formas adquiridas
- Generalizada (síndrome de Lawrence - menos de 100 casos descritos): semelhante à forma familiar, mas menos intensa. Início na infância ou adolescência em pacientes previamente saudáveis, pode evoluir em poucas semanas ou em vários anos. Evolui também com aumentos dos triglicerídeos, diabetes, e a esteatose hepática pode evoluir para cirrose em 20% dos casos.

- Parcial (síndrome Barraquer-Simmonds - ~250 casos descritos): mais comum em mulheres, consiste em perda progressiva da gordura em face, pescoço, tórax, com direção descendente, iniciando-se na adolescência. A maioria dos pacientes não tem diabetes, mas apresenta doença renal ou doenças autoimunes (lúpus, dermatomiosites, etc)

- Associada ao HIV: forma mais comum, associada às drogas para o tratamento da AIDS, que provocam lipoatrofia periférica (braços, pernas e face), com acúmulo de gordura central (abdômen, tórax, dorso). A progressão pode ser desfigurante e estigmatizante, podendo diminuir a aderência ao tratamento. Esses pacientes também apresentam diabetes, colesterol e triglicerídeos elevados e esteatose hepática.



Tratamento
O tratamento da lipodistrofia deve incluir não só as alterações metabólicas, mas também o comprometimento estético e psicológico.
Dieta com o mínimo possível de gordura é o primeiro passo do tratamento. Drogas antidiabéticas como Pioglitazona tem tido melhora no perfil metabólico, mas alguns pacientes ainda podem necessitar de fibratos (medicação para triglicerídeos elevados) e insulina para o diabetes.
O tratamento estético é feito com lipoaspiração em áreas de acúmulo ou preenchimento e implantes em áreas de atrofia.

As lipodistrofias ainda são pouco diagnosticadas, por falta de conhecimento tanto de pacientes quanto de médicos. Se você conhece alguém que pode ter esse perfil, indique um endocrinologista!

sábado, 19 de junho de 2010

Vitamina D

A vitamina D é essencial para a manutenção de uma boa saúde. Essa vitamina é, na verdade, um hormônio produzido pelo próprio organismo, com função principal de regular o metabolismo dos ossos e músculos.

A fonte principal da vitamina D é a produção pela pele, por ação dos raios ultravioletas solares. A exposição diária ao sol, por ao menos 20 minutos, sem protetor solar, consegue manter uma produção adequada da vitamina. Portanto, a produção varia muito durante o ano, sendo muito maior no verão, e depende de fatores como a latitude, cor da pele, idade (pessoas mais idosas não conseguem produzir quantidades adequadas).
Alguns alimentos também contém vitamina D, como sardinha, salmão, óleo de fígado de bacalhau e a gema de ovo. Nos Estados Unidos, é obrigatória a suplementação de vitamina D em vários alimentos, como cereais, sucos e produtos lácteos.

A principal função da vitamina D é melhorar a absorção de cálcio e fósforo no intestino, essenciais para a formação dos ossos e dentes, tanto em crianças quanto adultos. Além disso, a vitamina D é importante para aumentar a força muscular, preservar células produtoras de insulina do pâncreas, prevenindo o diabetes, proteger contra alguns tipos de câncer e ativar o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo).

A deficiência da vitamina D é hoje uma epidemia mundial. O uso de filtros solares e a pouca exposição ao sol (a maioria das pessoas está sempre dentro de casa, do escritório, do carro, protegidos do sol pelos vidros) são causa de deficiência mesmo em pessoas jovens e em países tropicais, como o Brasil.
Mas os mais acometidos são os idosos que, além de terem menor produção pela pele, saem menos de casa, muitos ainda acamados ou institucionalizados. Outros pacientes de risco são portadores de doenças renais ou do fígado, que alteram a ativação da vitamina D e, consequentemente, sua ação adequada.

Deficiência de vitamina D pode causar um distúrbio raro, conhecido como raquitismo nas crianças e osteomalácia nos adultos, além de piorar a perda óssea na osteoporose. O raquitismo se manifesta com atraso no fechamento da moleira nos recém-nascidos, desmineralização óssea, pernas tortas e outros sinais relacionados com estrutura óssea. A osteomalácia nos adultos provoca ossos fracos e moles, com maior risco de fraturas. A doença óssea é causada porque não existe uma quantidade suficiente de cálcio e fósforo disponível para manter os ossos saudáveis.
Sempre deve ser feita a dosagem de vitamina D na investigação de fraturas, deformidades ósseas e osteoporose. O exame adequado para verificar a reserva da vitamina no organismo é a dosagem da 25OH vitamina D e o nível considerado seguro é acima de 30ng/mL.

Uma vez diagnosticada a deficiência da vitamina, essa deve ser corrigida. É essencial aumentar a exposição solar e iniciar a reposição farmacológica com colecalciferol, o precursor da forma ativa da vitamina D. Para deficiências mais leves, as doses podem ser mais baixas, como 7.000Ui/semana, mas casos mais graves devem receber uma dose de ataque, como 50.000U/semana por 8 semanas e uma dose de manutenção mais baixa após. O medicamento é facilmente manipulado e, atualmente, pode ser encontrado em farmácias também (com uma concentração menor), sendo administrado em gotas uma vez por semana. Além de diminuir as fraturas, a reposição de vitamina D diminui as quedas entre os idosos.

Não deixe de dosar sua vitamina D!!!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Corra mesmo!

Para você que já faz uma atividade física, ou mesmo para quem está pensando em começar mas ainda não criou coragem, a revista Runner´s tem vários motivos para você escolher a corrida:


(clique na figura para aumentar o zoom)

São 47 motivos. Para ler os outros, clique no link  http://runnersworld.abril.com.br/materias/dicas/


A corrida é um esporte viciante, e você pode começar bem devagar e evoluir no seu próprio ritmo. O importante é começar!

Comece uma atividade física correndo!!!


O sedentarismo é um fator de risco para muitas doenças hoje em dia. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol elevado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ("derrame"), ansiedade, depressão, entre muitas outras, podem ser evitados com um mínimo de atividade física ao dia.
O estilo de vida que levamos facilita, e muito, o sedentarismo. Pouquíssimas pessoas fazem coisas a pé ou de bicicleta, quase ninguém usa escadas ao invés de elevador e praticamente todo mundo prefere usar o controle remoto para trocar o canal da TV.
Mas não é difícil deixar de ser sedentário. Um pouquinho de esforço no dia-a-dia é muito recompensador e o resultado aparece rápido. Se você parar o carro mais longe ou descer do ônibus um ponto antes, usar escadas e não elevador, sair para almoçar em lugares mais distantes, brincar mais com os filhos ou cachorros, logo vai sentir o peso diminuir, o fôlego aumentar, a sensação de bem estar aparecer.
É claro que não precisa começar de uma vez com uma maratona, mas uma caminhada leve, uma aula de dança, qualquer coisa ajuda. É comprovado que exercícios de 30 minutos ao dia, mesmo que divididos em várias vezes de 5 ou 10 minutos, pelo menos 3 vezes na semana, já fazem bem à saúde.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Algumas Coisas que Você Precisa Saber Sobre Diabetes

O diabetes é uma doença em que há deficiência de produção e/ou de ação da insulina.
O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina e aparece, principalmente, na infância ou adolescência. No diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há problemas na sua função. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.

Alguns pontos importantes a respeito do diabetes:

  • O fator hereditário tem um grande papel no aparecimento do diabetes, principalmente no tipo 2, mas hábitos alimentares saudáveis e atividade física regular podem evita-lo.
  • O tratamento do diabetes depende de 3 pontos principais: atividade física, alimentação correta e medicações. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e manter o peso, além de melhorar a sensação de bem estar. A dieta deve ter restrição, principalmente, de gorduras e carboidratos em excesso.
  • Os medicamentos para o diabetes podem ser via oral ou injetáveis (insulina e exenatida). No diabetes tipo 1, sempre é usada a insulina. No tipo 2, geralmente, começa-se com medicamentos orais, mas na evolução da doença, a insulina ou exenatida podem ser necessários.Os medicamentos orais e a exenatida têm o objetivo de melhorar a ação da insulina ou aumentar sua produção pelo corpo.
  • As metas do tratamento são manter a glicose de jejum entre 70 e 100mg/dL e até 140-160mg/dl após 2h das refeições.  Acima desses valores, o corpo começa a sofrer acúmulo de substâncias associadas ao excesso de açúcar, com consequências a curto e, principalmente, longo prazo.
  • Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, principalmente nos olhos, rins, nervos, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. 
  • A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento.
  • Ainda não há cura para o diabetes. Estão sendo realizados estudos que, no futuro, podem levar à cura: para o diabetes tipo 1, terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados; para o diabetes tipo 2, cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Mas esses métodos ainda são absolutamente experimentais. 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Você conhece a osteoporose?

O que é osteoporose?

Osteoporose é uma doença óssea que deixa os ossos frágeis e mais susceptíveis a fraturas. É  uma doença comum, que acomete 1/3 das mulheres de 60 a 70 anos e 2/3 das mulheres com mais de 80 anos.
A osteoporose é uma doença silenciosa, assintomática até que ocorram as fraturas. Os principais locais de fratura são: punho, úmero (braço), coluna vertebral, costelas e, principalmente, colo do fêmur. Nos EUA, ocorrem, aproximadamente, 1,5milhões de fraturas por osteoporose ao ano. Apesar disso, uma em cada cinco mulheres com fratura não tem o diagnóstico de osteoporose investigado.

Quem pode ter osteoporose?

Essa não é uma doença só de mulheres, pode ocorrer nos dois sexos, apesar de ser 4 vezes mais comum no sexo feminino.
Os fatores de risco para desenvolver osteoporose são:
  1. história familiar de osteoporose (fator principal)
  2. raça branca
  3. mulheres após menopausa
  4. idosos (mulheres >65a e homens >70a)
  5. peso muito baixo
  6. sedentarismo
  7. dieta deficiente em cálcio ou vitamina D
  8. tabagismo
  9. etilismo (>2 doses álcool ao dia)
  10. fratura prévia
  11. uso prolongado de alguns medicamentos (corticóides, anticonvulsivantes, heparina, etc)
Como saber se eu tenho osteoporose?

O exame que melhor diagnostica a osteoporose é a densitometria óssea. Outros exames podem mostrar diminuição da massa óssea, como raio X, tomografia computadorizada, ultrassom do calcâneo, mas a gravidade da doença e acompanhamento do tratamento devem ser feitos pela densitometria.


Como evitar e tratar a osteoporose?

A osteoporose não faz parte do processo normal de envelhecimento, é um desequilíbrio na formação e reabsorção óssea.
O primeiro passo para previni-la é na infância, quando a formação é maior que a reabsorção. Uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D e atividade física regular possibilitam aos ossos atingir sua densidade máxima. Na vida adulta, os dois processos entram em equilíbrio, mas dieta adequada e atividade física são essenciais para manter a formação ideal.
Após a menopausa, há uma diminuição importante na formação óssea, assim como nos idosos de ambos os sexos. Nesse período, podem ser usados vários medicamentos, como a terapia de reposição hormonal (desde que sem contra indicações) e os bisfosfonatos (por exemplo, o Alendronato de sódio), que ajudam a manter o cálcio nos ossos. Mesmo nessa fase, é essencial bom aporte de cálcio e vitamina D e atividade física regular.
A principal fonte de cálcio é o leite e seus derivados (queijo, iogurte), sempre dando preferência aos desnatados, para evitar o excesso de gorduras. A vitamina D é pouco encontrada em alimentos, e sua produção ocorre em nossa pele, após exposição solar. Pode ser necessário repor cálcio e vitamina D, se a ingestão não for a ideal.
Além do tratamento medicamentoso e dietético da osteoporose, é importantíssimo evitar as quedas. Exercícios par o equilíbrio, fortalecimento muscular, uso de apoios, como bengalas, e correção de déficit visuais diminuem o risco de cair.

Existem, ainda, outras raras causas de osteoporose que devem ser investigadas antes de ser iniciado o tratamento. Portanto, procure sempre um médico especializado nesse assunto para fazer seu acompanhamento!


Você sabe como anda sua TIREÓIDE?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, tireóide não é uma doença, é um órgão do nosso corpo essencial ao seu bom funcionamento. A tireóide é como a "pilha"do nosso organismo. Regula a função de muitos órgãos, como o coração, cérebro, fígado, intestino, o consumo de energia, a produção de calor, etc.
Várias doenças diferentes podem acometer a tireóide. Ela pode funcionar mais que o normal (HIPERTIREOIDISMO), menos que o normal (HIPOTIREOIDISMO), pode aumentar de tamanho (BÓCIO), ter nódulos benignos ou malignos. As disfunções da tireóide podem acontecer em qualquer época da vida e são facilmente diagnosticadas.

No hipotireoidismo, a "pilha fica fraca", o paciente se queixa de cansaço, desânimo, queda de cabelo, intestino lento, frio excessivo e pode ter mais dificuldade em perder peso e irregularidade menstrual. No hipertireoidismo, é o contrário, a "pilha está muito forte" e o paciente fica agitado, nervoso, com palpitações, tremores, pele quente e facilidade em perder peso. Nos dois casos, um exame de sangue com dosagem dos hormônios faz o diagnóstico rapidamente.
Crianças também podem apresentar qualquer um desses problemas, que se refletem, principalmente, no crescimento e no desenvolvimento intelectual.

Nódulos de tireóide são um problema frequente, atualmente. Muito mais pessoas fazem ultrassonografia da tireóide e, por isso, são encontrados muito mais nódulos. A estimativa é que 60% da população normal tenha nódulos de tireóide, mas apenas 5% são malignos.
A indicação correta da ultrassonografia de tireóide seria após a palpação da tireóide e encontro de possível nódulo. Mas alguns nódulos são imperceptíveis à palpação. E se foi feito o ultrassom e encontrado nódulo, então ele deve ser investigado. Algumas características falam  mais a favor de o nódulo ser benigno ou maligno, mas só a punção com análise das células permite confirmar o diagnóstico.

Converse com seu endocrinologista, faça a palpação da tireóide e exames de rotina. A prevenção é sempre melhor!!




terça-feira, 8 de junho de 2010

Como está sua alimentação?

A alimentação saudável envolve escolher alimentos adequados para manter o peso ideal e, principalmente, uma saúde plena. E os alimentos saudáveis não são, necessariamente, desligados dos alimentos saborosos. A receita para comer bem é comer de forma equilibrada, o que não significa comida sem gosto ou ruim.

Atualmente, há uma infinidade de alimentos atraentes, mas sem nutrientes adequados, como os produtos industrializados, riquíssimos em gorduras, açúcar, sódio. O consumo exagerado dessas substâncias é, comprovadamente, associado ao desenvolvimento de inúmeras doenças da "modernidade": diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, esteatose hepática (gordura no fígado), etc.

Os componentes mais importantes para uma alimentação saudável  são:
  • Cereais - arroz, pão, cereal, farinha e massa, tudo é cereal ou produto de cereal. Todos os tipos de cereias são boas fontes de carboidratos, vitaminas e minerais e têm naturalmente pouca gordura. Os que não foram refinados – chamados integrais – são ainda melhores. Mas atenção aos produtos em grão carregados de açúcar ou gordura – tais como pastelaria, pães para sobremesa ou croissants – porque são ricos em calorias e fornecem poucos nutrientes
  • Frutas, legumes e verduras - são ricos em vitaminas, minerais e fibras. O consumo ideal é de, pelo menos, 5 porções desses ao dia. As fibras são excelentes na ajuda à perda de peso e controle do colesterol, por diminuirem a absorção de gordura da dieta.
  • Carnes, aves e peixes - a carne é o conjunto digestível de proteínas, aminoácidos essenciais e fonte de ferro e vitamina B12 mais disponível, equilibrado e fácil de obter que se pode encontrar. O ideal é consumir as carnes magras (peixe, frango, carne vermelha magra) 2 vezes ao dia, preparadas também de forma saudável. Evite as carnes fritas ou com muitos molhos, e as carnes gordurosas, como carne de porco, carne de frango com pele, etc
  • Leite e derivados - fontes de proteínas, cálcio, vitaminas e de outros nutrientes essenciais. Os laticínios são essenciais pra a boa formação dos ossos e dentes. Deve-se dar preferência aos leites desnatados ou semi-desnatados e os queijos menos amarelos, para diminuir a oferta de gordura. O consumo deve ser de, no mínimo, 3 porções ao dia.
  • Ovos - Um alimento pleno, fonte pré-embalada de carboidratos, proteínas, gordura e micro nutrientes. O ovo já foi o vilão da dieta, mas hoje tem seu lugar na alimentação saudável, desde que consumido em quantidades moderadas.
Para manter sua saúde sempre em dia, priorize os alimentos saudáveis e mantenha uma atividade física regular. Os exercícios são importantes não só pra quem deseja perder peso, podem ajudar a prevenir muitas doenças também.


Cuide de você! Tenha uma vida ativa e alimentação equilibrada sempre!