segunda-feira, 28 de março de 2011

Quer matar sua fome fora de hora com um lanche saudável e delicioso?

Crumble de aveia com maçã

Este divino crumble de maçã é feito com aveia, rica em magnésio, o nutriente-chave para minimizar aquelas fominhas fora de hora.


Tempo de preparo: Pá Pum
Serve: 4 pessoas 
 

Ingredientes

1 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos finos
100 g de manteiga
1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de uvas-passas
2 colheres (sopa) de nozes picadas
4 maçãs fuji ou maçãs verdes
suco de 1/2 limão
1 colher (sopa) de manteiga para untar


Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média).

2. Numa panelinha ou no microondas, derreta a manteiga.

3. Numa tigela, misture a aveia, a farinha de trigo, o açúcar mascavo, as uvas- passas e as nozes. Junte a manteiga derretida e misture com as mãos, fazendo uma farofa. Reserve.

4. Descasque as maçãs, corte-as ao meio e retire as sementes. Fatie cada metade, formando meias-luas. Coloque numa tigela, regue com o suco de limão e misture bem, para que não oxidem e fiquem pretas.

5. Unte uma fôrma refratária com manteiga e vá sobrepondo as fatias, todas no mesmo sentido, de modo a formar uma escama. Espalhe a farofa sobre as maçãs e aperte delicadamente. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno por 10 minutos. Retire o papel-alumínio e deixe assar por mais 5 minutos ou até que a crosta de aveia esteja dourada. Sirva quente ou frio.

 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dicas para diabéticos 8

Quando for viajar

Em viagens, é frequente que o controle do diabetes fique alterado, devido à mudança de horários. As modificações em sua rotina exigem revisão no esquema de horários de alimentação e medicação.

O que fazer
Tente manter seus horários o mais próximo possível dos seus horários habituais.
Se estiver usando insulina NPH ou misturas 75/25 ou 70/30 e for levantar muito tarde, acorde no horário habitual, aplique a insulina, tome o café da manhã e volte a dormir.
Se estiver usando insulinas de ação prolongada (Detemir ou Glargina), você pode aplicar a insulina no horário habitual, dormir de novo e deixar para tomar o café da manhã mais tarde.

Se não puder fazer uma refeição normal, coma um sanduíche ou duas frutas e um copo de leite. Nunca fique muito tempo sem se alimentar se você usa insulina.

Como transportar a insulina
A insulina que está em uso não necessita refrigeração. As que não estão sendo usadas devem ser carregadas em bolsas térmicas, com gelo reciclável. Evite o contato direto do gelo com os frascos de insulina.
Não deixe os frascos de insulina em lugares muito quentes (por exemplo, no porta-luvas do carro) ou expostos diretamente ao sol.

Leve sempre o dobro de insulina que você usará, assim, se perder ou quebrar um frasco, você terá suficiente.

Os fabricantes recomendam que as insulinas que ficam fora da geladeira não devem ser usadas por mais de 4 semanas.

Sempre converse com seu endocrinologista para ajustar seu tratamento adequadamente!





segunda-feira, 21 de março de 2011

O preconceito contra o obeso

 


Pacientes com diabetes melito e hipertensão arterial terão direito a receber alguns remédios de graça no Brasil. Sem dúvida nenhuma, isso representa um grande avanço na política de saúde do nosso país. Coisa de Primeiro Mundo!
Mas, ao mesmo tempo, a nossa Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) convoca uma consulta pública para, segundo ela, proibir a comercialização de medicamentos contra a obesidade que funcionam diminuindo o apetite.

Qual é a conexão entre as duas notícias? Simplesmente que o grande fator para hipertensão arterial e diabetes melito é o excesso de peso: mais de 80% dos hipertensos e mais de 90% dos indivíduos com diabetes do tipo 2, aquele que em geral aparece na idade adulta, e que como regra não necessita de insulina, têm excesso de peso.

A que se deve essa incoerência entre prestigiar os remédios contra as consequências (hipertensão e diabetes melito) e condenar os remédios que combatem as causas? Basicamente, a meu ver, é o preconceito contra os obesos, contra os remédios que podem tratá-los e contra os médicos que os tratam.

Venho convivendo com pacientes com excesso de peso há mais de 40 anos. Quando me formei, em 1966, não tinha tido uma única aula sobre obesidade. Só na década de 80 foi que, tendo ficando óbvio que o crescimento da obesidade vinha atingindo proporções epidêmicas, o mundo científico passou a atentar para a doença. Doença, sim!

Doença nas causas, pois é muito mais que falta de força de vontade, desleixo, falta de autoestima, etc., e sim resultado de vários fatores, desde alterações químicas no cérebro a defeitos no metabolismo energético, além de ser também causa de outras doenças (enumerá-las preencheria todo o texto...).

Não houve consideração com a sibutramina, medicamento usado há cerca de 15 anos, bastante útil em aproximadamente 50% dos casos e contraindicada para cerca de 10% dos pacientes obesos (portadores de hipertensão arterial não controlada, arritmia cardíaca, problemas coronarianos ou com história anterior de derrame cerebral. Tudo está na bula do remédio!).

O medicamento foi afastado do mercado na Europa e nos EUA. E, repito, para a maioria das pessoas, inclusive as que participam das agências reguladoras, a obesidade não é doença, é quadro psiquiátrico, não precisa de medicamentos e o problema é resolvido simplesmente com dieta e atividade física. Pura falácia!

No Hospital das Clínicas, onde contamos com um ambulatório pioneiro na América Latina, e no qual foram ou vêm sendo atendidos cerca de 10 mil pacientes, 90% deles tomam remédios. No geral, têm melhora acentuada de quadros.

Para qualquer doença, de qualquer especialidade, a tolerância com os remédios é muito maior. Por quê? Porque essas doenças são consideradas importantes. E obesidade, para boa parte das agências reguladoras, não é. Ou é, mas não necessita de medicamentos.

Enfim, militando há anos nessa área, sinto-me seguro em dizer que o obeso é discriminado e vítima de preconceitos, e que isso tem que mudar. Espero que o movimento intenso que todas as sociedades médicas vêm fazendo contra essa tentativa de abolição da sibutramina e dos anfetamínicos seja passo importante para essa mudança!

ALFREDO HALPERN é professor livre-docente de endocrinologia da Faculdade de Medicina da USP.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O que você precisa saber sobre o câncer de tireoide

Os nódulos de tireoide e o câncer de tireoide estão se tornando doenças cada vez mais comuns. Ainda não se sabe o que, exatamente, tem causado o aumento da incidência, mas o maior acesso a exames de imagem pode ser um fator. Hoje em dia, a maioria das mulheres já fez um ultrassom de tireoide "de rotina" e, nesse exame, pode ser encontrado um nódulo nunca antes percebido.


O câncer da tireoide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais freqüente no sexo feminino (1,3% a 3% das mulheres).

Existem vários tipos de câncer de tireoide e os chamados carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.

Sintomas
A presença de um nódulo na tireoide não é indicação da presença de um câncer. Aproximadamente 95% dos nódulos de tireoide são benignos e não requerem tratamento, apenas acompanhamento clínico.

Mas alguns fatores aumentam o risco de um nódulo ser maligno: pacientes com história de irradiação prévia do pescoço, história familiar de câncer da tireoide, nódulo associado a gânglios linfáticos aumentados no pescoço, associado a rouquidão ou nódulo de crescimento rápido. Algumas vezes, nenhum desses fatores está presente.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito com o ultrassom associado a punção do nódulo e análise microscópica das células.

Algumas vezes, o resultado da punção pode ser não diagnóstico (poucas células no material para análise) ou inconclusivo (a análise não permite confirmar a benignidade ou malignidade do nódulo). Nesses casos, pode ser indicada nova punção ou acompanhamento com ultrassom em 3 a 6 meses, dependendo das características do nódulo.
  
Tratamento
O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha. O tratamento deve ser complementado com iodo radioativo na maioria dos casos de carcinoma papilífero e folicular.

O iodo radioativo "queima" as células da tireoide que possam ter sobrado após a cirurgia, minimizando o risco de ressurgimento do câncer. Ele tem atração pela tireoide, não ataca outros órgãos do organismo. 

Após a cirurgia, o paciente necessitará repôr o hormônio tireoideano eternamente.

Seguimento
Pacientes com câncer de tireoide não podem perder o acompanhamento médico. Esse câncer é relativamente benigno, mas pode haver metástases e reincidência do câncer em casos graves ou sem tratamento adequado.

Procure sempre seu endocrinologista! Não deixe de cuidar da sua saúde!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dicas para diabéticos 7

Para misturar insulinas

Muitos pacientes utilizam mistura de dois tipos de insulina ao mesmo tempo, como NPH + Regular ou NPH + ultra-rápida (Lispro/ Asparte/ Glulisina)

Existem canetas específicas para aplicação de insulina e, nesse caso, cada tipo de insulina deve ser aplicado isoladamente. Mas, se você utiliza seringas, pode misturar as duas insulinas na mesma seringa. Sempre inicie a aspiração pela insulina transparente (Regular, NovoRapid/ Asparte, Humalog/ Lispro ou Apidra/ Glulisina) e depois a turva (NPH).

Como fazer
  1. Limpe a tampa do frasco com algodão e álcool, agite levemente o frasco da insulina NPH, até qe a mistura fique bem homogênea, por igual
  2. Injete no frasco da insulina turva a mesma quantidade de ar que você vai aspirar dessa insulina (por exemplo, se vai aspirar 6U, puxe o êmbolo da seringa até o 6 e injete esse ar no frasco); retire a seringa sem aspirar insulina
  3. Usando a mesma seringa, injete ar na mesma quantidade que você vai aspirar de insulina no frasco da insulina Regular ou ultra-rápida
  4. Sem tirar a agulha do frasco, segure o frasco para cima (como na figura) e aspire a insulina transparente. Retire a agulha e introduza-a no frasco de insulina NPH e aspire a quantidade prescrita


IMPORTANTE

Se, por engano, for injetada insulina turva no frasco da insulina transparente, jogue esse frasco fora.
Nunca faça misturas de insulinas que seu médico não tenha orientado - as insulina LEVEMIR/ DETEMIR e LANTUS/GLARGINA NUNCA podem ser misturadas com qualquer outra insulina.

Nunca use medicamentos de maneira não prescrita por seu médico. Vá ao seu endocrinologista regularmente!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pesquisadores criam índice para calcular obesidade



   


Novo método desenvolvido nos EUA mede percentual de gordura com mais precisão do que o IMC

RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO

O Índice de Massa Corporal (IMC), usado para medir o grau de magreza ou obesidade de uma pessoa, tem quase 200 anos de idade e defeitos.
Oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram "Um Índice Melhor de Adiposidade do Corpo". Esse é o título do artigo científico em que descrevem o método, na revista médica "Obesity".
O novo método chama-se Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e usa uma equação e apenas duas medidas -a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.
O método tradicional de calcular é obtido ao se dividir o peso da pessoa em quilos pelo quadrado de sua altura em metros. [veja ilustração]
O velho índice foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796-1874). O Índice de Quetelet foi rebatizado de IMC em 1972, e depois adotado pela Organização Mundial de Saúde como um método simples de medir a obesidade.


SÓ PARA MAIORES O IMC é impreciso, pois não leva em conta o sexo ou a massa muscular (mulheres têm mais gordura; e músculos pesam mais que gordura). Também não é adequado para menores de 18 anos.
Saber a prevalência de obesidade em uma população é importante em termos de saúde pública. Trata-se de fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e câncer.
Por exemplo: estudo com 24.508 pessoas de 45 a 79 anos, no Reino Unido, revelou que 1.708 homens e 892 mulheres desenvolveram doença coronária cerca de nove anos depois. Homens com as maiores cinturas em relação aos seus quadris tiveram 55% maior chance de desenvolver a doença; entre elas, o risco foi 91% maior.
Bergman e colegas testaram várias equações para checar qual corresponderia melhor à realidade. Eles tinham a porcentagem de gordura no corpo de duas populações estudadas antes, uma de 1.733 americanos descendentes de mexicanos, outra de 223 afro-americanos.
A gordura tinha sido medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia).
A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%; nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, erro de 0% na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi tão precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.
"O número de pessoas estudadas ainda é pequeno para generalizar para a população mundial", diz a brasileira Rosana Radominski, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). "O percentual de gordura é muito relativo."
Entre o grupo de mexicanos-americanos, o porcentual de gordura medido pela técnica DXA variava de 8,7% a 61,2% da massa corporal. "Acima de 32% já há excesso, 60% vai ser sempre negativo", afirma Radominski.
Os extremos em saúde não costumam ser positivos. "Mas o porcentual pequeno de gordura em um atleta com massa muscular grande não é ruim", diz a médica; afinal, músculo pesa mais, e o atleta tem boa saúde geral.
Já em uma adolescente normal, esse mesmo porcentual de gordura pode significar que a garota está subnutrida e até incapaz de menstruar, com risco grave de desenvolver anorexia.
Os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Proibição de emagrecedores gera polêmica entre especialistas

O que você acha da proibição dos medicamentos para controle da obesidade? Dê sua opinião! Tire suas dúvidas!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando a proibição da venda de inibidores de apetite à base de sibutramina e os anfetamínicos. Segundo a Agência, os remédios trazem mais riscos do que benefícios. A medida, no entanto, está gerando polêmica entre os especialistas.
VEja reportagem no site da UOL e informe-se sobre esse assunto.

Um arroz delicioso e saudável para completar qualquer refeição!

ARROZ INTEGRAL LIGHT AO CURRY

Sem nenhum mistério, esta é uma receita tão fácil de fazer que até criança prepara. Claro, com a supervisão de um adulto.

Tempo de preparo: Pá Pum
Serve: 4 porções
POR PORÇÃO: 174 CALORIAS

Ingredientes
1 xícara (chá) de arroz integral
2 1/4 xícaras (chá) de água
2 colheres (chá) de curry em pó
1 pitada de sal

Modo de Preparo

1. Num recipiente refratário, coloque todos os ingredientes e misture bem.
2. Cubra o recipiente com filme-plástico e faça 4 furinhos com um palito.
3. Leve o recipiente ao microondas e deixe cozinhar por 27 minutos, em potência alta.
4. Retire o recipiente do microondas e deixe descansar por 5 minutos. Retire o filme-plástico e sirva a seguir.