terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Hipotireoidismo e Esporte








Por Pablo de Moraes
O hipotireoidismo foi o principal motivo dado pelo atacante Ronaldo para o encerramento de sua carreira de jogador de futebol. A coletiva de afastamento aconteceu no dia 14 de fevereiro e, nela, o esportista afirmou que estava acima do peso devido a disfunção na tireoide e que não tomava remédios para controla-la pelo fato do medicamento ser considerado dopping.

De acordo com a Dra. Laura S. Ward, vice-presidente do Departamento de Tireoide da SBEM, o jogador se equivocou ao dizer que está acima do peso por não tratar o hipotireoidismo. “Essa disfunção não engorda. O que engorda é comida. Por diminuir o metabolismo, ela pode ajudar a aumentar um pouco o peso porque o paciente gasta menos energia, mas se ele comer menos, não vai engordar. Pode acontecer, também, retenção de líquidos”, explica a especialista.

Em relação ao tratamento, a endocrinologista explica como ele deve ser feito. “Ele é realizado com a reposição do hormônio tireoidiano faltante. Administra-se a levotiroxina sintética, que é igualzinha à produzida pela tireoide. Este tratamento não é considerado dopping já que ele apenas substitui o que a glândula deixou de produzir. Aliás, o excesso de hormônio tireoidiano tem efeito deletério desempenho físico, pois diminui a força muscular”, completa.

O diagnóstico do hipotireoidismo é feito pela dosagem de TSH sérico, que se mostra elevado, enquanto o T4 livre confirma estar baixo. Os sintomas são inespecíficos. Num indivíduo jovem e um atleta, por exemplo, a diminuição de desempenho físico, lerdeza, menor capacidade de realizar esforços máximos, além dos clássicos prisão de ventre, diminuição de frequência cardíaca, lentidão de pensamentos e de reflexos podem ser considerados sinônimos.


http://www.endocrino.org.br/hipotireoidismo-e-esporte-ronaldo-fenomeno/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tratar a osteoporose tem cada vez mais benefícios

  
Medicamento para osteoporose faz paciente viver mais

Pesquisa mostrou aumento da longevidade no grupo de pessoas que tomou os remédios por três anos

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Quem toma bisfosfonatos, classe de remédios mais usada no tratamento da osteoporose, pode ter um benefício extra: cinco anos a mais de vida em comparação aos que usam outros medicamentos para o mesmo problema.
A conclusão é de uma pesquisa australiana do Garvan Institute of Medical Research de Sidney, publicada no "Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism".

Os resultados se basearam num estudo feito na cidade de Dubbo, no País de Gales, com mais de 2.000 pessoas acima de 60 anos. Entre elas, um grupo de 121 pacientes se tratou com bisfosfonatos por três anos. Em comparação com outros grupos que utilizavam diferentes formas de tratamento, como vitamina D ou hormônios, o primeiro teve maior expectativa de vida.

Uma das hipóteses para o resultado, segundo os pesquisadores, está ligada ao fato de que o osso atua como repositório de metais pesados tóxicos, como o chumbo. Quando a pessoa envelhece e perde massa óssea, essas substâncias seriam liberadas no corpo, afetando a saúde. A prevenção da perda óssea com a droga também poderia impedir isso.

Para Rosa Maria Rodrigues Pereira, responsável pelo ambulatório de osteoporose do Hospital das Clínicas, essa justificativa é teoria nova. O que se sabe, diz Pereira, é que o bisfosfonato reduz o risco de fraturas e, portanto, aumenta a sobrevida. "As fraturas levam à internação, que pode causar infecções de pulmão e outras doenças", afirma.
Ari Halpern, reumatologista do Albert Einstein, concorda. Para ele, o estudo demonstra que o remédio é eficaz contra as fraturas graves. "Esses resultados apontam que os bisfosfonatos não reduzem o problema apenas nos exames e na densidade óssea, mas têm impacto na qualidade de vida", afirma. Mas, segundo ele, não há nenhum estudo que afirme que os bisfosfonatos são mais eficazes que outros tipos de tratamento.


POLÊMICA
Um dos efeitos colaterais do medicamento é irritação no esôfago e no estômago. No ano passado, uma pesquisa publicada no "British Medical Journal" apontou que o remédio pode dobrar o risco de câncer de esôfago. Um mês antes, um estudo da Universidade de Oxford negava essa relação.

Ari Halpern diz que os efeitos do remédio nessa região do corpo podem ser evitados com algumas medidas.
Algumas delas são tomar o remédio em jejum com um copo cheio d'água, não comer nada depois de duas horas nem deitar-se logo em seguida, para não ter refluxo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais uma receita deliciosa para sua saúde!

 

Peixe branco sobre lentilhas com espinafre

 
Este prato é uma refeição completa. Rico em ômega 3, fibras e vitaminas do complexo B, este prático peixe ainda fica pronto em menos de 1 hora.

Autor: Panelinha 
http://panelinha.ig.com.br/site_novo/home/index.php

Tempo de preparo: Pá Pum
Serve:
 

Para a lentilha

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de lentilha
1/2 cebola pequena picada
1 dente de alho
1/2 colher (sopa) de óleo de canola
1 xícara (chá) de folhas de espinafre (aperte bem as folhas lavadas para medir corretamente)
1 colher (chá) de sal 


Modo de Preparo

1. Numa panela média, coloque o óleo e leve ao fogo médio. Quando esquentar, junte a cebola, o alho e refogue até a cebola ficar transparente. Acrescente o cominho, a lentilha e o sal. Misture bem e acrescente 2 xícaras (chá) de água. Quando ferver, abaixe o fogo. Deixe cozinhar por 20 minutos com a tampa entreaberta.

2. Acrescente o espinafre e deixe cozinhar por mais 10 minutos, até secar a água.

 

Para o peixe

Ingredientes

2 filés de peixe branco (robalo, pescada, etc.)
1 colher (chá) de endro fresco
1 colher (chá) de tomilho fresco
1 colher (chá) de hortelã fresca
1/4 xícara (chá) de vinho branco seco
1/2 colher (chá) de sal
1 pitada de pimenta branca 

 

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média).

2. Enrole os filés de peixe. Corte uma folha quadrada do papel-alumínio e coloque dentro de uma assadeira. Coloque os peixes no centro e levante as pontas da folha (para o vinho não escorrer). Salpique os rolinhos com as ervas e regue com o vinho. Feche as pontas de modo a formar uma trouxinha bem vedada e leve ao forno por 12 minutos.

3. Numa panelinha, aqueça as lentilhas e o espinafre e divida em dois pratos.

4. Retire a assadeira do forno, abra o papel-alumínio com cuidado para não se queimar, retire o peixe, tempere com o sal e a pimenta-branca e coloque sobre as lentilhas. Sirva imediatamente.