terça-feira, 19 de julho de 2011

Deficiência de GH (hormônio do crescimento) em adultos

A deficiência de hormônio do crescimento (DGH) na vida adulta (DGHA) é uma doença pouco comum, mas que pode trazer muitos problemas ao seu portador. Estima-se que sejam diagnosticados, no mundo, 1 caso/ 100.000 habitantes ao ano.

As princpais causas de DGHA são tumores na região da hipófise, glândula cerebral responsável pela produção do hormônio, e/ou seus tratamentos. Também ocorre em pacientes com DGH diagnosticada na infância. (Alguns pacientes com DGH na infância podem normalizar os níveis do hormônio na vida adulta - provavelmente, a deficiência era leve e a quantidade de hormônio passa a ser suficiente quando adultos).

As manifestações clínicas da DGHA são:
- alteração da composição corpórea, com aumento da proporção de massa gorda e diminuição da massa magra (muscular)
- diminuição da massa óssea, com osteopenia/ osteoporose
- comprometimento do bem-estar psicológico
- diminuição da função renal
- diminuição do gasto energético basal do organismo, com maior facilidade de ganho de peso
- diminuição da capacidade de exercício, cansaço fácil
- aumento da resistência à insulina, com risco de diabetes
- aumento dos fatores de risco cardiovascular


O diagnóstico da DGHA é feito com testes para estimular a secreção do hormônio. Os níveis de GH, IGF1 e IGFBP3 são dosados no basal e após o teste (existem várias formas de ser feito, em laboratórios especializados). No basal, os valores podem não distinguir indivíduos normais ou afetados.


O tratamento é a reposição do hormônio. O medicamento é injetável e deve ser usado diariamente. Inicia-se com dose baixa e cada paciente tem sua dose individualizada, de acordo com os níveis de IGF1. Os  benefícios da reposição devem ser analisados de maneira crítica e individualizada, pois nem todo o paciente apresentará benefício suficiente para justificar o tratamento.

Para avaliar a eficácia clínica do tratamento, os principais parâmetros são a avaliação da composição corpórea, da densidade mineral óssea, do desempenho cardíaco, de fatores de risco cardiovascular e da qualidade de vida. A maioria dos pacientes refere benefícios após três meses de tratamento.

Em indivíduos com DGHA que não façam reposição do hormônio, a atividade física pode melhorar a composição corpórea, a capacidade cardiovascular e o bem-estar psicológico.


A deficiência do hormônio do crescimento é uma doença grave e pouco diagnosticada. Procure seu endocrinologista se você acha que pode ser portador dessa doença.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dicas para diabéticos 10

Quando for fazer exames de sangue

Frequentemente, as pessoas com diabetes necessitam colher exames em laboratório, e ficam em dúvida se tomam a medicação via oral ou aplicam a insulina no dia da coleta.

O que fazer

1. Para aquelas pessoas que estão tomando só comprimidos para o diabetes: deixe para tomá-los após colher o exame e tomar o café da manhã

2. Para aqueles que usam insulina: aplicar apenas após a coleta do sangue e tomar o café da manhã, para evitar a hipoglicemia

A maior parte dos exames de laboratório não necessita de 12 horas de jejum, como recomendado pelos laboratórios. Somente a dosagem de colesterol e triglicerídeos tem essa exigência. A maioria dos outros exames necessita de 8 horas de jejum.
Se tiver que ficar mais tempo em jejum, dose a glicemia antes de sair para o laboratório. Se estiver abaixo de 90, deixe para colher em outro dia. Você ainda vai ficar muito tempo sem se alimentar, e a glicemia corre o risco de cair mais e chegar a hipoglicemia (< 60mg/dl).
Leve sempre algo para comer quando sair para o laboratório. Se você tiver sintomas de hipoglicemia, mesmo que leves, alimente-se e deixe para colher o exame em outro dia.

Cuidado com a hipoglicemia, ela pode ser mais grave que a glicemia elevada. Aprenda a reconhecer os sintomas e como revertê-la - clique aqui

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um acompanhamento fácil e delicioso para qualquer refeição

Arroz integral com abobrinha

Transforme o mais saudável dos acompanhamentos, o arroz integral, numa saborosíssima preparação. Vai bem com peixes, aves e carnes.

Ingredientes

2 xícaras (chá) de arroz integral do tipo cateto
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de azeite de oliva
7 xícaras (chá) de água
1 abobrinha italiana
raspas de 1 limão siciliano
sal a gosto

 

Modo de Preparo

1. Numa tábua, descasque e pique fino os dentes de alho.

2. Leve uma panela média com o azeite ao fogo médio. Quando esquentar, coloque o alho e refogue rapidamente, sem deixar dourar. Adicione o arroz integral e misture bem. Tempere com uma pitada de sal.

3. Junte a água e deixe o arroz cozinhar, com a tampa entreaberta, por 30 minutos ou até secar. Enquanto isso, prepare a abobrinha.

4. Sobre a tábua, corte no sentido do comprimento uma fatia de 0,5 cm de espessura de um dos lados da abobrinha. Repita este procedimento com os outros lados da abobrinha. Despreze o miolo. Corte as cascas em cubinhos de 0,5 cm.

5. Quando a água tiver secado e o arroz já estiver cozido, junte a abobrinha, as raspas e o suco de limão siciliano e misture novamente. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar no próprio vapor por 5 minutos. Sirva a seguir.