quinta-feira, 8 de março de 2012

Dicas para diabéticos 11

O que fazer se tiver hipoglicemia enquanto dirige?


Ter hipoglicemia dirigindo não é incomum. Às vezes, a pessoa que tem hipoglicemia pode ter poucos sintomas e não perceber essa alteração. Isso pode ocasionar acidentes graves. (Para relembrar os sinais e sintomas de hipoglicemia, clique aqui)
Assim, pelo menos para aquelas pessoas que não percebem quando estão tendo hipoglicemia, é fundamental medir as taxas de glicose antes de viagens longas, sempre que forem dirigir. E, para quem mora em São Paulo, às vezes a viagem nem precisa ser longa, mas se for dirigir em horários de pico, ou dias de chuva, esteja sempre preparado!

O que fazer
Antes de iniciar a viagem, meça a glicemia (para relembrar como medir a glicemia capilar, leia aqui). Se as taxas estiverem menores que 150mg/dl, coma algum alimento com carboidrato e proteína, como um sanduíche com queijo ou uma fruta com cereal.
Meça a glicemia após 2 horas dirigindo e reavalie. Se não puder medir, coma uma fruta ou 3 bolachas.

Leve sempre um suco ou refrigerante não dietético para beber, se se sentir mal. Um sachê de mel também pode ser usado em situações de emergência.
Em trajetos longos, SEMPRE leve seu medidor de glicose.

Cuide sempre do seu diabetes e aprenda a reconhecer os sinais de hipoglicemia. Isso é importantíssimo!

Panqueca integral de espinafre com recheio de salmão


Diretamente do blog Vida Integral

Para as pessoas que amam panqueca, mas não sabiam como prepará-la de forma saudável, a chef Elisângela Souza tem a solução: “Panqueca integral de espinafre com recheio de salmão”.

Ingredientes para as panquecas
100g de espinafre pré cozido
150g de farinha de trigo integral
2 ovos
250mL de leite desnatado
1 pitada de noz moscada
sal a gosto

Retire todo líquido do espinafre com o auxílio de uma peneira. Bata todos ingredientes no liquidificador. Coloque em um refratário e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Após este período, faça as panquecas utilizando uma panquequeira ou uma frigideira antiaderente untada com azeite.

Ingredientes para o recheio
300g de espinafre pré cozido picado (sem o líquido)
500g de filé de salmão grelhado
1 cebola picada
1 dente de alho picado
200g de queijo cottage light
2 colheres de sopa de azeite
sal e noz moscada a gosto

Desfie grosseiramente o salmão grelhado; reserve os maiores pedaços para a decoração do prato. Refogue o alho e a cebola no azeite e acrescente o queijo, o espinafre e o salmão. Misture bem e tempere. Desligue o fogo e recheie as panquecas.

Ingredientes para o molho
5 tomates picados e sem sementes
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
azeite de oliva
sal e pimenta do reino a gosto

Refogue os indredientes no azeite por aproximadamente 15 minutos, acrescentado pequenas porções de água se necessário. Bata no liquidificador. Monte o prato e finalize com o molho e um fio de azeite.

Bom apetite!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Como fazer seu filho ter uma alimentação adequada desde pequeno?

Os nódulos de tireoide têm se tornado muito frequente nos últimos anos. Pela palpação da tireoide, apenas 4 a 8% dos nódulos são identificáveis, mas, em exames de ultrassonografia (USG), até 67% da população apresenta nódulos!

A maioria dos nódulos de tireoide é benigna. A incidência de câncer de tireoide em pacientes com nódulos, independente de quantos estão presentes e se o nódulo foi palpável ou não, é de 9 a 13%.
Mas, alguns fatores na história do paciente ou exame físico sugerem maior risco de malignidade:

- história de radioterapia na cabeça ou pescoço
- história de radioterapia para transplante de medula óssea
- história familiar de câncer de tireoide
- exposição a alguma radiação ionizante
- crescimento rápido do nódulo ou rouquidão (o nódulo pode acometer o nervo da corda vocal e causar rouquidão)
- linfonodos aumentados na região cervical lateral (região que drena a tireoide, pode ter metástases do câncer)
- nódulo não móvel à deglutição (isso indica que ele está fixo aos tecidos ao redor, mais agressivo)

Algumas características do nódulo à USG também podem ser indicativos de nódulos malignos:

- presença de microcalcificações
- nódulos hipoecogênicos
- ausência de halo ao redor do nódulo
- vascularização aumentada no centro do nódulo, ao doppler
- margens irregulares e pouco definidas
- nódulo maior que 1cm, principalmente se maior na altura que comprimento


E o que fazer agora que tenho nódulos na tireoide?

Os nódulos menores que 1cm, sem outras características sugestivas de malignidade na história, exame físico ou USG, não precisam ser investigados. Uma pessoa pode ter o nódulo na tireoide para sempre, sem que isso acarrete comprometimento de qualquer função do organsimo.
Mas, se há qualquer outra alteração que leve a pensar em malignidade, deve ser feita a punção do nódulo (PAAF - punção aspirativa por agulha fina). A punção é o exame que retira uma porção do nódulo para ser analisada microscopicamente e possibilitar a definição diagnóstica, como uma biópsia.

Feita a punção e a análise das células, muitos resultados são possíveis. A conduta a ser tomada depende desse resultado.

1. não diagnóstico ou insatisfatório - o nódulo pode ter poucas células, que não foram suficientes para análise adequada; ou o médico que realizou o exame não conseguiu fazê-lo adequadamente. Nesse caso, o exame deve ser repetido.
2. nódulo benigno (ufa...)
3. atipia de significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado - o nódulo folicular é o único que não pode ser definido se maligno ou benigno pela PAAF. O que determina a benignidade é o tipo de cápsula do nódulo, que pode ser vista macroscopicamente. Ou seja, o paciente deve ser submetido a cirurgia e, durante o ato cirúrgico, a cápsula é analisada e o nódulo definido como benigno ou maligno
4. suspeito para malignidade - o risco é muito alto de ser um nódulo maligno e o paciente deve ser operado
5. nódulo maligno - trtatamento definitivamente cirúrgico

Qual o tratamento para os nódulos de tireoide?

Não há medicamentos para os nódulos de tireoide. Antigamente, havia uma teoria de que usar o medicamento Levotiroxina poderia diminuir o tamanho dos nódulos. Mas essa teoria não conseguiu comprovar resultados.

Se o paciente tem um nódulo benigno, nada precisa ser feito. Apenas seguimento com USG anual. Se o nódulo não crescer durante o seguimento, não é necessário mais nenhum exame. Mas, se o nódulo apresentar um crescimento maior ou igual a 20% em um ano, uma nova PAAF deve ser feita para garantir que o nódulo é benigo mesmo. Um nódulo benigno não vira maligno. Mas, raramente, pode ter ocorrido um erro na análise inicial e o nódulo não ser verdadeiramente benigno.

O nódulo maligno é o câncer de tireoide e deve ser sempre operado e seguido com muito cuidado, para evitar metástases ou recidivas. Para saber mais sobre o câncer de tireoide, clique aqui

Cada paciente deve ser analisado individualmente para que a conduta seja a melhor possível. Portanto, procure sempre um endocrinologista que saiba cuidar adequamente do seu nódulo!