segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Novo tratamento para osteoporose

 

"Cadeira elétrica" é testada para osteoporose

Estofado criado por pesquisadores da USP e da Unifesp emite carga elétrica para estimular regeneração óssea


Vinícius Oliveira/Folhapress



HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO

Uma cadeira que emite sinais elétricos está sendo testada em São Paulo no tratamento para a osteoporose.
O equipamento foi desenvolvido por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Hoje, o tratamento da osteoporose é feito com remédios e exercícios físicos.
A nova tecnologia produz sinais elétricos que atingem diretamente os ossos mais prejudicados pela doença: fêmur, coluna e bacia. Duas placas metálicas ficam escondidas sob um estofado. Para realizar o tratamento, o paciente deve permanecer sentado na cadeirinha por 20 minutos após acionar um botão. As duas placas formam um campo elétrico, que age nos ossos durante esse tempo. Não há dor.
Ao todo, são cinco sessões por semana e, quando o tratamento é concluído, o aparelho avisa.

Segundo a fisioterapeuta da Unifesp Ana Paula Lirani Galvão, quando o campo elétrico atinge os ossos, algumas células do organismo captam os sinais e estimulam a formação de uma nova massa óssea, o que faz aumentar a absorção de cálcio. Em uma pessoa sem osteoporose, os ossos têm células que captam sinais mecânicos - gerados, por exemplo, pela ação de andar ou correr - e mandam carga elétrica para outras células responsáveis por formar mais ossos.
"Ao longo da vida, perdemos essas células que captam os sinais e também fazemos menos atividades que produzem essa energia, o que provoca o enfraquecimento dos ossos."

O objetivo da nova técnica é criar os sinais elétricos que o corpo deixou de mandar e, assim, estimular a formação da nova massa óssea.

Os primeiros testes foram feitos há seis anos em ratos e os resultados foram positivos. Agora, os testes estão sendo feitos em cem idosos que estão internados em três asilos de São Paulo - 40 deles sob efeito placebo, ou seja, sem efeitos reais.
"Os testes em humanos [que começaram há seis meses] ainda não foram concluídos, mas pela experiência com os ratos, acreditamos que serão positivos."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dicas para diabéticos 6

Quando precisar tomar outros medicamentos

Os pacientes diabéticos, em geral, têm muito receio de tomar outros medicamentos além dos usuais para o próprio diabetes. Mas, de vez em quando, é preciso usar um antibiótico ou anti-inflamatório, por exemplo, por algum outro problema de saúde.

É importante sempre lembrar de dizer ao médico que está te antendendo que você é diabético. Peça instruções de como controlar seu diabetes se precisar tomar medicamentos que aumentem a glicemia e tome de acordo com a prescrição. Nunca tome medicamentos por conta própria!

  • Medicamentos que contenham corticóides podem aumentar muito a glicemia e devem ser tomados com orientação médica e com medidas frequentes da glicemia capilar. Corticóides injetáveis tem um efeito ainda mais prolongado, por vários dias, podendo manter a glicemia elevada por mais tempo.
  • Anti-inflamatórios são prejudiciais para o rim, portanto devem ser usados com muito cuidado. Pacientes diabéticos têm mais predisposição para problemas renais.
  • Alguns xaropes podem conter açúcar na composição, contribuindo, também, para aumentar a glicemia.

Mas lembre-se: a própria infecção ou inflamação aumenta muito a glicemia, piorando o controle do diabetes! Então, o uso desses medicamentos é necessário, desde que com orientação médica.
Não deixe que um outro problema de saúde atrapalhe seu controle do diabetes, procure sempre seu endocrinologista!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cuidado com dietas milagrosas!!

Passadas as festas de final de ano, todo mundo corre para perder aqueles quilinhos a mais... Mas não adianta ir atrás das dietas milagrosas! Cuidar da saúde e do corpo depende de uma alimentação balanceada sempre e atividade física regular!

Preste atenção aos pontos a seguir:
  1. Não existe dieta milagrosa;
  2. Não se deve acreditar em email ou qualquer tipo de anúncio sobre esse assunto;
  3. Não mudar e/ou consumir qualquer tipo de medicamento sem antes consultar um médico especialista - endocrinologista;
  4. O emagrecimento é um processo gradativo e se ocorrer de forma rápida pode ser prejudicial à saúde;
  5. Muitas vezes o peso perdido nessas dietas milagrosas não é de gordura, mas de músculos e água;
  6. Nem sempre uma dieta que funciona com uma pessoa será eficaz para outra;
  7. Essas dietas podem até trazer algum resultado, porém, pode ser desastroso assim que a dieta é abandonada, causando o famoso “efeito sanfona”;
  8. Para emagrecer não basta só ingerir menos calorias, é necessário a prática paralela de atividade física;
  9. As dietas feitas sem prescrição médica podem causar desgaste ao organismo;
  10. Cada pessoa possui suas necessidades nutricionais específicas.
Procure sempre um endocrinologista para te ajudar a melhorar a alimentação e manter-se saudável!

Crescimento e GH

GH é o hormônio do crescimento (growth hormone). Ele existe em todas as pessoas normais e é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. É o hormônio responsável pelo crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens dos ossos, no final da puberdade.

Em geral, a criança cresce, em média, 4 cm/ano. Na puberdade, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm ao ano, o chamado estirão do crescimento. Quando o crescimento é menor que 4 cm, ou 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas como o nanismo.

O nanismo é a doença que se caracteriza pela baixa estatura e pelo pouco desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Ela se manifesta principalmente a partir dos 2 anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento saudável da pessoa durante a adolescência, produzindo adultos com estatura fora do padrão médio da população.

Quando o corpo humano produz o GH em excesso, pode provocar uma doença conhecida como gigantismo. É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e nas pernas, e crescimento correspondente na estatura. Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase.

É importante observar a velocidade com que a criança perde roupas e sapatos e comparar com a turma da escolar. Sempre que notar alguma alteração, um endocrinologista deve ser procurado rapidamente. Mas, devemos lembrar que a estatura também é genética; se os pais são muito baixos ou muito altos, a criança, seguirá o padrão familiar.

O endocrinologista, em primeiro lugar, investiga as causas da doença através de vários exames de sangue e radiológicos. No caso da baixa estatura, se os exames apontarem deficiência no hormônio de crescimento, inicia-se a reposição. E o hormônio só age enquanto as cartilagens ainda não estão fechadas. Depois disso, o hormônio não tem mais onde agir. No gigantismo, pode ser usada medicação para bloqueio da ação do hormônio ou cirurgia para ressecção da glândula.

Portanto, procure sempre um endocrinologista!

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Como começar 2011 com o pé direito





Que tal aproveitar um ano que está começando e melhorar o estilo de vida? Se você seguir as orientações abaixo, mesmo que uma de cada vez, aos poucos, sua saúde e sua vida serão muito melhores!


1. Começar a fazer uma atividade física no dia 2 de janeiro, afinal dia 1 é feriado, certo?

2. Resistir às tentações dos restaurantes a quilo e escolher alimentos bem saudáveis. Não esqueça de acrescentar uma fruta na sobremesa.

3. Incluir alimentos ricos em gorduras boas no cardápio: salmão, azeite, frutas oleaginosas .

4. Resistir ao docinho depois do almoço de todos os dias.

5. Parar de bular a dieta pendurada na porta da geladeira, e não ligar para o disk pizza do lado.

6. Estar com a autoestima sempre em dia (e a saúde também!).

7. Olhar-se bem no espelho e aprender a gostar mais do que vê. 

8. Curtir mais a família e amigos e, com isso, aumentar os níveis de serotonina

9. Tentar não se estressar com assuntos que não merecem. Experimente dar uma nota, sendo 1 para os que são sem importância e 10 para os que me merecem muita atenção. Se mantiver uma média 5, é um bom sinal

10. Lembrar de marcar sua consulta com o endocrinologista e ser sincero com ele.