segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Adoçantes fazem mal?

Especialistas garantem que não há qualquer resultado concreto que comprove essa afirmação. 

A FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano responsável pela regulação de drogas e alimentos nos Estados Unidos, aprova cinco adoçantes não nutritivos: acessulfame potássio, aspartame, neotame, sacarina e sucralose. Todos foram submetidos a rigorosos estudos, que mostraram ser seguros quando consumidos pelo público, incluindo pessoas com diabetes. Para gestantes, há evidências de que aspartame, sucralose, acessulfame e estévia podem ser utilizados com segurança.

A pesquisa por adoçantes começou na tentativa de substituir matérias primas naturais importadas de países tropicais, como a cana-de-açúcar produzida no Brasil. No século XIX foi desenvolvido o xarope de amido e em 1879, a sacarina. No ano de 1937, surgiu o ciclamato e em 1965, o aspartame.

Quantidade Máxima Diária

Muitos estudos já comprovaram que o uso comedido dos adoçantes é seguro para o ser humano. Mesmo assim, há muitas dúvidas acerca do assunto. Na tabela abaixo, vê-se a quantidade máxima diária permitida para o uso de diversos tipos de adoçantes não calóricos. Para a sacarina, por exemplo, o limite pode chegar a 5mg/kg/dia por dia. Isso equivale a cerca de 25 colheres de chá ao dia de sacarina. 

Edulcorante  Limite (em mg/Kg) ao dia  Data de descobrimento Extração
Acesulfame-K  15 1967 Produzido a partir de um ácido da família do ácido acético.
Aspartame  50 1965 Combinação química de dois aminoácidos (acido aspártico e fenilalanina)
Ciclamato  40 1937 Composto a base de um derivado de petróleo
Estevia  5,5 Identificada em 1905, mas índios guaranis já conheciam suas propriedades há séculos Extraído da folha de Estévia
Sacarina  5 1879 Extraído de um derivado do petróleo
Sucralose  15 1976 Molécula modificada da sacarose          

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